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RJ: polícia vai investigar lideranças da ocupação de terreno

Um inquérito foi instaurado na 25ª DP com o objetivo de identificar as lideranças do movimento que ocupou o prédio da Oi em Engenho Novo

13 abr 2014 - 17h53
(atualizado às 18h00)
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<p>Famílias que foram retiradas do terreno da Oi estão acampadas em frente à prefeitura do Rio</p>
Famílias que foram retiradas do terreno da Oi estão acampadas em frente à prefeitura do Rio
Foto: Daniel Ramalho / Terra

A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai investigar a ocupação do terreno da Oi, no Engenho Novo, zona norte do Rio de Janeiro, alvo de ação de reintegração de posse na última sexta-feira. Um inquérito foi instaurado na 25ª DP com o objetivo de identificar as lideranças do movimento.

Segundo a polícia, representantes da Oi já foram ouvidos. Parte das famílias que saíram do terreno seguem acampadas em frente à prefeitura do Rio de Janeiro. Neste domingo, uma comissão de moradores se reuniu com o secretário municipal de Assistência Social Adilson Pires. Segundo o grupo, no entanto, “nada foi resolvido”.

Washington Luís de Souza, que está acampado no local desde sexta-feira, afirma que os moradores não vão sair do local. "Vamos continuar aqui, isso é o que sabemos. Por que eles querem que a gente saia daqui para fazer cadastramento? Aí quando sairmos e quisermos voltarmos vai estar tudo cercado", desconfia Washington.

Os moradores prometem fazer uma passeata pacífica na segunda-feira. Eles pretendem fechar a avenida Presidente Vargas, no trecho em frente à prefeitura, por volta das 8h.

A reintegração de posse da Favela da Telerj, como ficou conhecida a ocupação no prédio da Oi, terminou em cenas de violência. Moradores acusam a Polícia Militar de truculência. Pelo menos 18 pessoas ficaram feridas durante a desapropriação. De acordo com a polícia, 21 pessoas foram presas. Não houve confirmação de mortes pelas autoridades, mas os ocupantes alegam que pelo menos três crianças morreram.

Fonte: Com informações do JB Online
Fonte: Terra
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