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RJ: professores estaduais e municipais decidem manter greve

Sindicato da categoria fez nova assembleia, na qual maioria optou pela manutenção da paralisação, iniciada no último dia 12

15 mai 2014 - 15h43
(atualizado às 15h58)
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<p>Professores municipais e estaduais do Rio de Janeiro decidiram em assembleia nesta quinta-feira manter a greve</p>
Professores municipais e estaduais do Rio de Janeiro decidiram em assembleia nesta quinta-feira manter a greve
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

Cerca de 3 mil professores municipais e estaduais da rede pública do Rio de Janeiro decidiram em assembleia na tarde desta quinta-feira, na capital fluminense, por manter a greve. A paralisação ocorre há três dias. No ano passado, os profissionais da área ficaram parados por cerca de 70 dias.

Os professores, reunidos no Clube Municipal, na Tijuca, também criticaram a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, de determinar o corte do ponto dos docentes, após os representantes legais do Sindicato Estadual dos Profissionais do Ensino (Sepe) não comparecerem a uma reunião que teria sido pré-agendada. Além disso, Fux argumenta que o acordo coletivo do ano passado, que pôs fim à paralisação, não foi cumprido.

Os grevistas, por sua vez, explicam que o ministro não leva em consideração o fato de que este é um novo movimento – no qual reivindicam reajuste salarial de 30%, redução da carga horária de funcionários administrativos de 40 para 30 horas, além 30% do tempo da carga horária dos docentes para a preparação de aulas. 

Os professores em assembleia decidem ainda se vão aderir ao movimento 15M, a manifestação contra as injustiças da Copa, que ocorrem em todo o País e que, no Rio de Janeiro, começa às 16h, na Central do Brasil. A capital fluminense enfrenta, além dos professores, outros dois movimentos grevistas: por parte dos rodoviários (cobradores e motoristas de ônibus) e vigilantes bancários – que deixam restrito os pagamentos nas agências. 

Fonte: Terra
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