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RJ: protesto de policiais federais ocupa faixa da avenida Rio Branco

5 nov 2013 - 16h16
(atualizado às 16h30)
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<p>Com máscara de caveira, servidor da Polícia Federal protesta no Rio de Janeiro contra o que a categoria chama de sucateamento da instituição</p>
Com máscara de caveira, servidor da Polícia Federal protesta no Rio de Janeiro contra o que a categoria chama de sucateamento da instituição
Foto: Daniel Scelza / Futura Press

Policiais federais fazem uma passeata no centro do Rio de Janeiro na tarde desta terça-feira, em protesto contra o sucateamento da PF no Brasil. Por volta das 15h, o grupo bloqueava uma das faixas da avenida Rio Branco, na altura da Cinelândia. Segundo o Centro de Operações da prefeitura do Rio, o trânsito era intenso na região.

A passeata faz parte das ações que marcam a paralisação do Sindicato dos Servidores da Polícia Federal do Estado do Rio de Janeiro (SSDPF-RJ), convocada para esta terça-feira. Escrivães, papiloscopistas e agentes vinculados ao sindicato se concentraram às 12h em frente à Superintendência Regional da PF, na avenida Rodrigues Alves, de onde seguiram em caminhada pela avenida Rio Branco, com destino à Cinelândia.

"A direção do sindicato ressalta que o movimento tem como foco conscientizar a sociedade das lutas dos policiais federais, com a preservação das atividades consideradas urgentes, inadiáveis ou de atendimento ao público", diz nota divulgada pelo sindicato.

O sindicato acusa o governo de Dilma Rousseff de promover "um boicote oficial a policiais federais em represália às operações anticorrupção". "Segundo dados oficiais do Ministério do Planejamento, os federais receberam na última década metade dos reajustes concedidos às demais carreiras do Executivo federal, o que tem causado uma evasão recorde nos quadros da PF", argumentam.

A categoria reivindica a criação de um plano de carreira, além do reconhecimento em lei das atribuições que já exerce no dia a dia, melhores condições de trabalho como atendimento psicológico para a categoria e aumento do efetivo da PF.

Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.

A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus. A mobilização surtiu efeito e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas – o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

A grandeza do protesto e a violência dos confrontos expandiu a pauta para todo o País. Foi
assim que, no dia 17 de junho, o Brasil viveu o que foi visto como uma das maiores jornadas
populares dos últimos 20 anos. Motivados contra os aumentos do preço dos transportes,
mas também já inflamados por diversas outras bandeiras, tais como a realização da Copa do
Mundo de 2014, a nação viveu uma noite de mobilização e confrontos em São PauloRio de
JaneiroCuritibaSalvadorFortalezaPorto Alegre e Brasília.

A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. "Essas vozes precisam ser ouvidas", disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.

Fonte: Terra
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