RJ tem o terceiro caso de febre Chikungunya confirmado
O terceiro caso de febre Chigungunya no Estado do Rio de Janeiro foi confirmado pela superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da secretaria estadual de Saúde. Segundo o órgão, todos são de pacientes infectados no exterior.
Os casos suspeitos notificados estão sendo monitorados e são feitas ações em conjunto com as secretarias municipais de Saúde, de contenção e controle da doença. No entanto, apesar de representar um alerta, não há indícios de transmissão de nenhum caso no Brasil.
"Embora um dos transmissores do vírus seja o Aedes aegypti, também transmissor da dengue, os casos de febre Chikungunya que foram confirmados tratam-se de “casos importados”, ou seja, a contaminação ocorreu fora do País. No Brasil, apesar de existirem condições ambientais, com a presença do mosquito vetor, mas não há evidência de circulação do vírus", explicou Alexandre Chieppe, da superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental.
Sobre os casos de contaminação, Chieppe disse que foram feitos exames laboratoriais específicos para confirmação e que as pessoas estão bem clinicamente. Como medida preventiva, foi feito manejo ambiental próximo às residências e locais de trabalho. A precaução tende a ser potencializada com as condutas usuais para o combate ao Aedes aepypti, como evitar o armazenamento de água de forma inadequada em recipientes.
A orientação é para que unidades de saúde informem às secretarias municipais e estadual qualquer atendimento com sinais da doença, como febre e dores nas articulações e de cabeça. Os sintomas costumam durar de três a dez dias, e a letalidade, segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), é rara e menos frequente em relação aos casos de dengue. A febre, que circula principalmente em países asiáticos e africanos, recentemente passou a ser identificada na América Central.
O Ministério da Saúde elaborou, no ano passado, um plano nacional de contingência da doença, que tem como metas a intensificação das atividades de vigilância; a preparação de resposta da rede de saúde; o treinamento de profissionais; a divulgação de medidas às secretarias e a preparação de laboratórios de referência para diagnóstico da doença.
Desde o começo do ano, 20 casos foram identificados no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, do total, 17 casos foram em militares e missionários brasileiros que voltaram de missão no Haiti e um caso de um brasileiro que viajou para a República Dominicana. Os outros são de dois haitianos que viajaram ao Brasil e que já estão no país de origem.
Com informações da Agência Brasil.