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RS: mãe é presa suspeita de receber dinheiro para que empresário abusasse de sua filha bebê

A ação aconteceu em Porto Alegre e faz parte da Operação La Lumière, que investiga casos de exploração sexual de crianças e adolescentes

26 mai 2023 - 16h07
(atualizado às 16h21)
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O empresário Jelson Silva da Rosa foi preso em abril, indiciado por exploração sexual infantil e estupro
O empresário Jelson Silva da Rosa foi preso em abril, indiciado por exploração sexual infantil e estupro
Foto: Reprodução/RBS TV

Uma mãe de 25 anos foi presa preventivamente nesta sexta-feira, 26, por suspeita de receber dinheiro para que sua filha, de menos de 2 anos, fosse abusada sexualmente pelo empresário Jelson Silva da Rosa, de 41 anos. A ação aconteceu em Porto Alegre e faz parte da Operação La Lumière, que investiga casos de exploração sexual de crianças e adolescentes.

Segundo a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, registros indicam que a mulher contava com o apoio da avó da criança, que dava suporte aos crimes cometidos. Inclusive, a avó também se beneficiava economicamente da exploração sexual da neta. 

A criança foi encaminhada para perícia psíquica em um Centro de Referência ao Atendimento Infantojuvenil pelo Instituto Geral de Perícias, contando com apoio de equipes do Conselho Tutelar. Nesse processo, também irão analisar as possíveis violências sexuais sofridas.

No total, já foram presas quatro mulheres investigadas por receber dinheiro em troca de permitir que seus filhos fossem abusados pelo empresário suspeito. 

Jelson está preso desde abril, indiciado por exploração sexual infantil e estupro. Até a última atualização desta matéria, o Terra não conseguiu fazer contato com sua defesa. O espaço segue aberto.

Esquema em investigação

A prisão faz parte da terceira fase da Operação La Lumière, que investiga casos de exploração sexual de crianças e adolescentes. As investigações tiveram início a partir de indícios de que três crianças, todas irmãs, de 8, 11 e 12 anos, estariam sendo submetidas aos crimes de exploração sexual, prostituição, estupro e derivados do crime de pornografia infantil.

Em entrevista à RBS TV, a delegada Camila Franco Defaveri, da 1ª Delegacia de Polícia da Criança e do Adolescente de Porto Alegre, explicou que foram encontradas conversas em um telefone celular que expuseram o esquema. 

“A gente identificou muitas conversas salvas e valores combinados para o programa previamente, como se fosse uma tabela de preços, um cardápio: sair com a criança e a mãe, passear no shopping, o valor era X. Ir para hotel, Y, tomar banho de banheira, fazer massagens”, complementou.

Segundo a delegada, o empresário ia se aproximando das famílias e acabava tornando as mães dependentes financeiramente dele, até chegar o momento em que ele explorava sexualmente os filhos das mulheres. 

A delegada diz acreditar que as vítimas são apenas as crianças e que as mães são cúmplices do esquema. "Infelizmente, é um dos casos mais graves do departamento”, ressalta, na entrevista.

Fonte: Redação Terra
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