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RS: protesto contra aumento de tarifa muda foco e tem briga

24 fev 2015 - 22h32
(atualizado às 22h55)
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<p>População espera por ônibus em terminal bloqueado por conta da manifestação</p>
População espera por ônibus em terminal bloqueado por conta da manifestação
Foto: Daniel Favero / Terra

Desde as 17h algumas centenas de manifestantes se reuniram em frente à prefeitura para um protesto contra o aumento da tarifa de ônibus em Porto Alegre, nesta terça-feira. Já no final da caminhada, que se transformou em vigília, ocorreu uma briga com troca de socos e chutes entre pessoas de diferentes grupos que participaram do ato. 

Neste terceiro ato contra o aumento da passagem, a participação de partidos políticos e movimentos sociais foi grande. Logo no início da marcha queimaram um boneco do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT).

<p>Manifestantes queimam boneco com rosto de prefeito</p>
Manifestantes queimam boneco com rosto de prefeito
Foto: Daniel Favero / Terra

Por volta das 18h30 os manifestantes resolveram caminhar pelas ruas de Porto Alegre bloqueando o tráfego, provocando congestionamento no horário de pico e deixando diversas pessoas esperando nas paradas de ônibus.

Sem rumo muito certo, saíram do Centro resolveram passar pelas obras do corredor de ônibus da Protásio Alves, onde mudaram o foco do protesto e decidiram que iam se concentrar em frente ao Palácio da Polícia, a alguns quilômetros dali, onde reclamariam da detenção de quatro pessoas que teriam sido levadas pela polícia durante uma outra manifestação pela regularização de um terreno na Vila do Cachorro Sentado, em São Pedro.

Quando se aproximavam do Palácio da Polícia teve início uma briga interna entre os manifestantes. Alguns se diziam revoltados com o a atitude dos manifestantes ligados a partidos políticos. “Eu não tenho liderança”, afirmava um dos envolvidos na briga.

Depois, resolveram fazer uma vigília no local onde estavam até que tivessem notícia sobre os detidos na outra manifestação, mas não sabiam o nome dos detidos e nem tinham muita certeza de quantos tinham sido detidos. Acusaram ainda a Brigada Militar (PM local) de truculência contra moradores de um terreno invadido que se manifestaram pela regularização da área.

Fonte: Terra
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