Sabesp vê ‘economia fabulosa’ após reduzir pressão da água
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) tem conseguido uma “economia fabulosa” com a diminuição da pressão da água distribuída na Grande São Paulo. Pelo menos, essa é a opinião do diretor da empresa na região metropolitana, Paulo Massaro. Em entrevista à rádio CBN ontem, Massaro disse que a medida não é um racionamento e que não tem reclamações com a falta de água que vem atingindo a região nos últimos meses. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
De acordo com o diretor, a diminuição da pressão poupou de 2,5 mil a 2,8 mil litros por segundo do Sistema Cantareira, ou seja, o equivalente a 11,4% ou 12,8% da média de 21,8 mil litros de água por segundo captados durante o mês.
Uma norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) determina que a pressão mínima deve ser de 10 metros por coluna de água (MCA), o suficiente para abastecer uma caixa d'água a 10 metros de altura. Na semana passada, a Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) abriu investigação para apurar se a Sabesp está respeitando esse limite. Atualmente, o Sistema Cantareira opera em 15,7% de sua capacidade.