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São Paulo volta a ter chuva na noite deste sábado

Capital tem estado para enchentes; sábado foi marcado por transtornos causados pelo alagamento da Marginal Tietê e em bairros como São Miguel Paulista e Jardim Pantanal

1 fev 2025 - 19h39
(atualizado às 20h41)
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A cidade de São Paulo tem novas chuvas na noite deste sábado, 1º, e o Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura (CGE) decretou estado de atenção para alagamentos em todas as regiões da cidade. A capital amanheceu com diversos pontos de alagamento na Marginal Tietê e em bairros da região leste, como Jardim Pantanal e São Miguel Paulista. Guarulhos, Franco da Rocha e Caieiras também foram bastante afetadas pelo temporal da véspera.

Fortes chuvas na madrugada desse sábado provocaram alagamentos. Marginal Tietê (foto) ficou alagada na altura da Ponte das Bandeiras.
Fortes chuvas na madrugada desse sábado provocaram alagamentos. Marginal Tietê (foto) ficou alagada na altura da Ponte das Bandeiras.
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

Conforme o órgão municipal, "o tempo abafado e úmido gerou áreas de instabilidade sobre a Grande São Paulo". De acordo com os dados do radar meteorológico da Prefeitura, os pontos mais intensos "se concentram na região da Mooca, Aricanduva e Sapopemba". O CGE também aponta "iminência de transbordamento do Córrego Mooca na altura da Avenida Vila Ema".

A previsão é de que o tempo abafado, acompanhado de temporal no fim da tarde e durante a noite, se repita no domingo, 2, e na segunda-feira, 3. O tempo instável e chuvoso é causado pelo fenômeno de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS).

Os dados do CGE mostram ainda que fevereiro acumulou até o fim da tarde deste sábado 35,6 milímetros de chuva, o que corresponde a 16,3% dos 217,8mm esperados para o mês. Conforme o Estadão mostrou, o número de dias com temporal extremo na Grande São Paulo praticamente triplicou em uma década.

Estado diz que Tietê não trasbordou; Prefeitura nega entupimento de galeria

A Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura, da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirma que o Tietê não transbordou. E a pasta diz que os alagamentos podem ser resultado de entupimento ou insuficiência de galerias pluviais.

Já o Município, da gestão Ricardo Nunes (MDB), nega ter identificado entupimento em galerias. O prefeito destacou ainda os investimentos na área e o volume elevado de chuvas. Mas reconheceu a necessidade de que avance o desassoreamento dos rios e disse tratar disso em reuniões com o Estado.

Ao longo do dia, na capital, foram 138 chamadas para enchentes registradas pelos bombeiros. Houve ainda 45 acionamentos por conta de quedas de árvores. No Jaçanã, na zona norte, houve a queda de um imóvel, que deixou dois feridos.

Um deslizamento de terra também interrompeu a circulação da Linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre as estações Francisco Morato e Botujuru. O maquinista ficou levemente ferido e não havia passageiros no momento do acidente.

Nunes visitou neste sábado o Jardim Pantanal, bairro historicamente afetado pelos alagamentos. No local, ele disse que a área é uma das mais complexas da cidade, uma vez que ficam abaixo do nível do rio.

A Prefeitura, acrescentou, atua para remover moradores de áreas de risco - 4,8 mil já foram retiradas da região por meio da concessão de moradia ou do auxílio aluguel. Em toda a cidade, 490 mil pessoas vivem em regiões de perigo hidrológico ou de deslizamento.

Na região metropolitana, botes tiveram de resgatar moradores ilhados em Franco da Rocha e em Guarulhos parte das ruas continuou alagada durante todo o dia.

Estadão
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