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Sargento que matou vizinho será acusado de homicídio doloso

Caso ocorreu em condomínio de São Gonçalo; militar disparou três vezes

4 fev 2022 - 17h07
(atualizado às 17h17)
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O sargento da Marinha Aurélio Alves Bezerra, que na noite de quarta-feira, 2, matou com três tiros um vizinho após afirmar tê-lo confundido com um assaltante, na frente do prédio em que moravam, em São Gonçalo (RJ) vai ser acusado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) de homicídio doloso (intencional). A Polícia Civil havia concluído crime culposo (sem intenção). Essa mudança foi anunciada durante a audiência de custódia do caso, realizada nesta sexta-feira, 4, na qual a Justiça manteve Bezerra detido e transformou a prisão em flagrante em prisão preventiva. O pedido de alteração foi feito pela Promotoria.

"Pelo Ministério Público foi dito que requer a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva. Além disso, entende que a conduta imputada ao custodiado não se amolda a capitulação imputada pela autoridade policial, qual seja, artigo 121, §3º do CP, visto que não entende ser tal conduta culposa", escreveu a juíza Ariadne Villela Lopes, da 5ª Vara Criminal, responsável pela audiência.

Imagens da câmera de segurança flagram sargento da Marinha no local em que crime foi cometido, em São Gonçalo, nesta quinta-feira, 3 de fevereiro. Homem confundiu vizinho com assaltante
Imagens da câmera de segurança flagram sargento da Marinha no local em que crime foi cometido, em São Gonçalo, nesta quinta-feira, 3 de fevereiro. Homem confundiu vizinho com assaltante
Foto: Reprodução / Estadão

Bezerra estava dentro de seu carro, parado em frente ao portão do condomínio em que mora, na rua Capitão Juvenal Figueiredo, no bairro Colubandê, por volta das 23h de quarta-feira. Como o controle remoto não estava funcionando, ele aguardava a mulher abrir o portão para guardar seu carro na garagem. Enquanto isso, Durval Teófilo Filho, negro de 38 anos, se aproximou do carro, caminhando. Ele voltava do trabalho como repositor em um supermercado e ia para o mesmo condomínio de Bezerra, onde morava. Como estava chegando em casa, mexia na mochila em busca da chave de casa.

Estadão
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