A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro informou nesta quinta-feira que Daniela Soledad dos Santos Barbosa, conhecida como Sol, suspendeu a greve de fome iniciada no dia 16 deste mês. Ela foi presa durante as manifestações do Dia do Professor, no último dia 15, e transferida para o Presídio Bangu, na zona oeste da capital fluminense.
De acordo com a Seap, Daniela foi encaminhada na última segunda-feira ao Hospital Doutor Hamilton Agostinho Vieira de Castro, no Complexo Penitenciário de Gericinó, onde foi atendida por um médico, recebeu medicação de reidratação oral, foi orientadas sobre as consequências de ficar sem comer e decidiu terminar a greve de fome. De acordo com o órgão, ela passa bem.
Mais cedo, a ativista Elisa De Quadros Pinto Sanzi, a Sininho, informou que Sol corria risco de morte. "A Soledad está correndo risco de vida, ela está internada no soro. Está há uma semana sem comer", declarou Elisa.
A ativista informou que está marcada para esta sexta-feira uma entrevista à imprensa, em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no centro da cidade, para denunciar o caso de Soledad e o de mais cinco manifestantes que continuam presos em Bangu 8.
Elisa disse ainda o caso está sendo denunciado à entidades internacionais de direitos humanos. Eles foram presos no último dia 15, após protestos no centro do Rio que acabaram em confrontos entre policiais militares e manifestantes.
16 de outubro - Entre os itens apreendidos estão cabos de guarda-chuva que seriam usados como armas, segundo a polícia
Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra
16 de outubro - Máscaras de proteção contra gás estariam com manifestantes ligados ao Black Bloc, segundo a polícia
Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra
16 de outubro - Bandeiras alusivas ao Black Bloc fazem parte do material apreendido apresentado nesta quarta-feira
Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra
16 de outubro - Facões e escudos improvisados foram apreendidos com manifestantes
Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra
16 de outubro - Uso de máscaras em manifestações é proibido por lei estadual, o que gera revolta entre os participantes dos protestos
Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra
16 de outubro - Polícia apresentou vasto material supostamente apreendido com manifestantes
Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra
16 de outubro - Bolinhas de gude seriam arremessadas com estilingues, segundo a polícia
Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra
16 de outubro - Entre os itens apreendidos estão rojões e fogos de artifício
Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra
16 de outubro - Escudo improvisado tem a inscrição do grupo Black Bloc
Foto: Marcus Vinícius Pinto / Terra
16 de outubro - Prédios usaram tapumes para evitar danos
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
16 de outubro - Tapume usado em proteção de prédio foi pichado no protesto de terça-feira
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
16 de outubro - Profissionais da prefeitura tiveram de limpar pichações feitas em meio ao protesto de terça-feira
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
16 de outubro - Agência bancária teve fachada danificada em protesto nesta terça-feira
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
16 de outubro - Manifestantes detidos durante protesto foram encaminhados durante toda esta quarta-feira ao Instituto Médico-Legal (IML), no centro da cidade, para fazer exame de corpo de delito
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
16 de outubro - A assessoria da Polícia Civil informou que ainda está apurando o número de presos e os crimes cometidos
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
16 de outubro - Também por nota, a Polícia Militar (PM) informou que foram conduzidos às delegacias mais de 180 pessoas
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
16 de outubro - "Os PMs realizaram um cerco à Câmara detendo todas as pessoas que se encontravam nas escadarias", diz a nota. "Cinco ônibus com detidos, inclusive menores, foram encaminhados para as seguintes delegacias: 12ª, 17ª, 19ª, 22ª, 25ª, 29ª e 37ª DP", informou a PM
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
17 de outubro - Para João Tinoco, membro do Diretório Central de Estudantes (DCE) - Roda Viva, a manifestação de resistência dos estudantes é "legítima e necessária nesse momento de caos político, de abuso de poder e do esgotamento da representatividade do governo do Estado"
Foto: Luiz Roberto Lima / Jornal do Brasil
17 de outubro - A ausência de qualquer tipo de provas materiais com os manifestantes, que pudesse caracterizar atos de vandalismo, é para os estudantes da PUC um cerceamento dos direitos
Foto: Luiz Roberto Lima / Jornal do Brasil
17 de outubro - Eles protestam contra a prisão dos colegas Ciro Oticica e Pedro Castelo Branco, detidos após as manifestações na noite de terça feira no centro do Rio
Foto: Luiz Roberto Lima / Jornal do Brasil
17 de outubro - Dezenas de estudantes da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) fecharam a Autoestrada Lagoa-Barra, sentido São Conrado, no acesso ao Túnel Acústico
Foto: Luiz Roberto Lima / Jornal do Brasil
18 de outubro - Manifestantes cobrem a boca com pano preto em forma de protesto
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
18 de outubro - Petroleiros aproveitaram o protesto para distribuir panfletos contra o leilão do Campo de Libra, marcado para a próxima segunda-feira
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
18 de outubro - O magistério do município está em greve desde o dia 8 de agosto
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
18 de outubro - A maior parte dos manifestantes é formada por professores estaduais e municipais, com apoio de estudantes, sindicalistas, estudantes e lideranças indígenas
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
18 de outubro - Dos 190 detidos, 84 foram presos e enviados para a cadeia, embora a Justiça já tenha determinado a libertação de boa parte deles
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
18 de outubro - Durante o ato, o nome de cada preso foi chamado, um a um, ao qual os manifestantes gritavam "presente"
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
18 de outubro - Eles novamente colaram cartazes de protesto no prédio e discursaram contra a violência policial, fazendo um minuto de silêncio pelas pessoas que foram presas na última terça-feira
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
18 de outubro - Três dias depois de terem sido expulsos das escadarias da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, manifestantes voltaram nesta sexta-feira a ocupar o espaço
Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil
25 de outubro - ONG questiona os critérios para a prisão de 190 pessoas na manifestação do Dia do Professor
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
25 de outubro - A organização recorrereu à Organização dos Estados Americanos (OEA) para denunciar as circunstâncias da prisão de ativistas em protestos na capital fluminese
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
25 de outubro - A ONG Justiça Global fez um ato em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil
25 de outubro - Com palavras de ordem como "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo", os manifestantes acusam a emissora de distorcer o noticiário a respeito dos protestos
Foto: Daniel Ramalho / Terra
25 de outubro - Policiais militares protegem a portaria da emissora de uma possível tentativa de invasão
Foto: Daniel Ramalho / Terra
25 de outubro - Eles pedem o fim do que classificam como "monopólio da Globo" na área da comunicação e a "democratização da mídia"
Foto: Daniel Ramalho / Terra
25 de outubro - Um grupo de aproximadamente 50 manifestantes protesta em frente à sede da Rede Globo, no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro
Foto: Daniel Ramalho / Terra
25 de outubro - Manifestante protesta em frente à Rede Globo
Foto: Daniel Ramalho / Terra
25 de outubro - Funcionário da empresa fotografa o grupo da janela
Foto: Daniel Ramalho / Terra
25 de outubro - Manifestantes queimam isopor com símbolo da Rede Globo
Foto: Daniel Ramalho / Terra
25 de outubro - Centenas de manifestantes foram para a porta da Rede Globo protestar contra a emissora
Foto: Daniel Ramalho / Terra
25 de outubro - Policiais do Batalhão de Choque passam com motocicleta pela calçada durante protesto
Foto: Daniel Ramalho / Terra
25 de outubro - A manifestação em frente à Globo foi pacífica
Foto: Daniel Ramalho / Terra
25 de outubro - Motorista passa apoiando os manifestantes
Foto: Daniel Ramalho / Terra
25 de outubro - Com palavras de ordem como "O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo", os manifestantes acusam a emissora de distorcer o noticiário a respeito dos protestos
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Manifestantes se concentram em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ)
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Homem vestido de Batman segura cartaz com a foto do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB)
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Um texto postado no Facebook, que é atribuído ao grupo Grito da Liberdade, pede que haja o "fim do monopólio da mídia, principalmente pelas Organizações Globo"
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Integrantes do grupo Black Bloc também participam da concentração
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - A convocação do ato sustenta que a manifestação será pacífica
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - "Na realidade, discute-se o papel da imprensa, e ela mesma está tentando entender essa situação. As questões se ampliaram. Não sou contratado da Globo, e não tenho nada contra nem a favor da emissora", disse o ator Luis Henrique Nogueira, que participou da novela Saramandaia
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Os manifestantes pretendem passar pela Assembleia Legislativa (Alerj) e descer a avenida Rio Branco até a Candelária, ponto final do protesto
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Cerca de 50 policiais acompanham a movimentação no local
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - A concentração começou as 15h, e uma hora depois, apenas a atriz Leandra Leal, do time do primeiro escalão da Globo, tinha circulado pelo local
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - O ato foi convocado pela internet por um vídeo que conta com a participação de diversos artistas globais, como Marcos Palmeira, Mariana Ximenes, Camila Pitanga e Wagner Moura
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - O protesto, intitulado de Grito da Liberdade, pede a libertação de pessoas que foram presas em manifestações anteriores
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Cerca de 200 pessoas se concentraram em frente ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), no centro da capital
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Concentração do protesto foi em frente ao TJ-RJ
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Cerca de 50 policiais acompanharam a movimentação no local.
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - A atriz Teresa Seiblitz disse estar no local para protestar contra prisões que classificou como "arbitrárias"
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - A concentração começou as 15h, e, do primeiro escalão de artistas, apenas a atriz Leandra Leal passou pelo local, de forma bem rápida
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Manifestantes protestam em frente ao TJ-RJ
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Jovem deita no chão para protestar
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Os manifestantes pedem a soltura dos detidos em protestos anteriores
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Antes do fim do ato, os manifestantes protestaram contra o empresário Eike Batista em frente ao prédio onde ficam as empresas do grupo EBX, controladas pelo homem que já foi o mais rico do Brasil
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - O grupo passou em frente ao edifício Serrador, que está com vidros estilhaçados devido a ataques ocorridos em outros protestos, e gritou palavras de ordem contra Eike
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - "Eike Batista, vai se f..., e leva o Cabral com você", cantavam os manifestantes
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Homem vestido com fantasia do personagem Batman subiu nos Arcos da Lapa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Manifestante pede liberdade para grupo preso em protestos anteriores
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Integrantes do grupo Black Bloc também estavam no protesto
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - "Batman" faz protesto em cima dos Arcos da Lapa, famoso bairro boêmio da cidade
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Manifestante subiu no monumento para chamar a atenção para a causa do protesto
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Manifestantes fantasiados nos Arcos da Lapa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Manifestantes fantasiados nos Arcos da Lapa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Manifestantes fantasiados nos Arcos da Lapa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Manifestantes fantasiados nos Arcos da Lapa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Manifestantes fantasiados nos Arcos da Lapa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Manifestantes fantasiados nos Arcos da Lapa
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Debaixo dos arcos, centenas de manifestantes ainda se reuniam
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Jovem lança rojão na Lapa, famoso bairro boêmio da cidade
Foto: Daniel Ramalho / Terra
31 de outubro - Trânsito na avenida Presidente Vargas foi parcialmente interrompido durante as manifestações
Foto: José Carlos Pereira de Carvalho / vc repórter
5 de novembro - Com máscara de caveira, servidor da Polícia Federal protesta no Rio de Janeiro contra o que a categoria chama de sucateamento da instituição
Foto: Daniel Scelza / Futura Press
5 de novembro - Com poucos manifestantes nas ruas, policiais têm conversa descontraída à espera da Marcha dos Mascarados, no centro do Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - O protesto foi marcado pela presença de muitas crianças
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - Aos gritos de "Fora Cabral", os manifestantes carregavam faixas e bandeiras com o símbolo do anarquismo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - Havia muitas crianças entre os mascarados
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - O episódio é mencionado na história de quadrinhos e no filme V de Vingança, origem das máscaras brancas difundidas em protestos ao redor do mundo nos últimos anos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - A data escolhida para o movimento coincide com a Noite de Guy Fawkes, quando houve uma tentativa frustrada de se explodir o Parlamento Britânico em 5 de novembro de 1605, organizada por um grupo conhecido como "Conspiração da Pólvora"
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - Os atos foram convocados pelo grupo Anonymous na internet
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - A Polícia Militar ordenou que um dos manifestantes, que estava fantasiado de Batman, tirasse a máscara, obedecendo a lei estadual que proíbe o uso dessas peças em protestos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - Após caminharem pela avenida Beira-Mar, na altura do Museu de Arte Moderna (MAM), os manifestantes começaram a voltar pro centro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - Havia também cartazes pedindo a libertação da bióloga brasileira, Ana Paula Maciel, presa na Rússia durante protesto do Greenpeace contra a exploração de petróleo no Ártico; 'Fora Cabral'; e questionando onde esta o ajudante de pedreiro Amarildo
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - Eles correram para as escadarias da Câmara de Vereadores, se posicionando atrás de uma faixa com os dizeres 'Corrupto bom é corrupto morto. Sangue por sangue. Revolução ou morte'
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - Após uma caminhada, os manifestantes chegaram à Cinelândia, pouco antes das 20h
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - Um por tirar a bandeira do Estado do monumento a Zumbi e outro por carregar uma pedra portuguesa. Ele foram levados à 17ª DP
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - Às 21h, dois manifestantes haviam sido detidos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
5 de novembro - Um forte esquema de segurança foi montado pela Polícia Militar no centro do Rio de Janeiro, nesta terça-feira, para a "Marcha dos Milhões de Mascarados"
Foto: Mauro Pimentel / Terra
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Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.
A onda de protestos mobiliza o debate do País e levanta um amálgama de questionamentos sobre objetivos, rumos, pautas e significados de um movimento popular singular na história brasileira desde a restauração do regime democrático em 1985. A revogação dos aumentos das passagens já é um dos resultados obtidos em São Paulo e outras cidades, mas o movimento não deve parar por aí. "Essas vozes precisam ser ouvidas", disse a presidente Dilma Rousseff, ela própria e seu governo alvos de críticas.