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Sem solução, Natal enfrenta novo deslizamento de terra

Desmoronamento, o terceiro desde sexta-feira, ocorreu por volta de 0h30

19 jun 2014 - 20h47
(atualizado às 20h54)
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A chuva forte não dá trégua em Natal. Na madrugada de hoje um carro foi totalmente soterrado e outro parcialmente após um novo deslizamento de terra no bairro de Mãe Luiza, na zona Leste da cidade. A cratera, que começa no alto do morro e se estende até a orla, continua a crescer e oferecer risco para as casas localizadas na encosta e aos prédios que estão a beira-mar.

Desta vez o carro que foi coberto pela lama e areia pertencia a um grupo de turistas, que conseguiu sair do veículo com ajuda de policiais militares. O desmoronamento, o terceiro desde sexta-feira, ocorreu por volta de 0h30. A avenida Silvio Pedroza continua interditada e não previsão de liberação.

“Estamos contando com o apoio de geólogos de Brasília para avaliar como o problema pode ser contido e, posteriormente, solucionado. A recomendação é aterrar os dois lados da vão aberto pela areia para evitar novos acidentes e iniciar a operacionalização do reparo”, explicou o diretor da Defesa Civil de Natal, Eugênio Soares. O serviço de aterramento começou a ser realizado nesta tarde.

Os cinco geólogos que estão na cidade fazem parte do Serviço Geológico do Brasil, ligado ao Ministério das Minas e Energia para auxiliar na solução do processo de recuperação da área degradada. O trabalho está sendo realizado com o apoio do Ministério da Integração.

A Prefeitura do Natal anunciou que vai pagar o aluguel de casas para os moradores de Mãe Luiza desabrigados por causa das chuvas. Até o momento, cerca de 100 famílias estão desabrigadas ou desalojadas e pelo menos 20 casas já desmoronaram.

Origem

O deslizamento foi causado pelo rompimento de uma tubulação de drenagem na escadaria que liga a Rua Guanabara à praia de Areia Preta. Por essa escadaria passam tanto a tubulação de águas pluviais como a do esgotamento sanitário.

Entre a manhã da sexta-feira e o final da manhã deste domingo a chuva ultrapassou os 330 milímetros, mais do que a média para todo mês de junho. Na segunda-feira foi decretado estado de calamidade pública e a população da cidade está mobilizada para ajudar os desabrigados.

Fonte: Terra
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