O Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) cancelou um protesto organizado para ocorrer em frente ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, na capital paulista, por medo de que a manifestação fosse reprimida com violência pela Polícia Militar. O grupo pede a libertação de Fábio Hideki Harano, funcionário da USP preso na segunda-feira durante um Ato Contra a Copa suspeito de portar explosivos.
Segundo Magno de Carvalho, diretor do Sintusp, os manifestantes do sindicato saíram de outro protesto, na Assembleia Legislativa – que pedia mais verba para as universidades estaduais – e se dirigiram ao CDP em três ônibus. O grupo, afirma Carvalho, foi seguido por três viaturas da PM, e o advogado do sindicato ainda ligou para alertar que a Tropa de Choque se dirigia ao local.
O diretor do sindicato afirma que até mesmo os funcionários do CDP alertaram para a violência – inclusive contra Harano. “Disseram para os companheiros: ‘olha, vocês vão se dar mal com a Tropa de Choque, e o Fábio vai se ferrar aqui nesse CDP, porque esse aqui é um CDP do PCC (...) e o PCC não vai querer confusão aqui na porta’”, diz.
Carvalho diz que, diante das ameaças de violência e da grande presença da polícia, o grupo decidiu sair do local antes mesmo de começar a manifestação. O sindicato afirma que testemunhas e um vídeo indicam que Harano não portava nenhum explosivo. “A única coisa que foi encontrada foi um vidro de vinagre (...) não tinha nada.”
Protesto contra a Copa do Mundo reúne mais policiais que manifestantes em SP
Foto: Bruno Santos / Terra
Muitos PMs aguardavam a chegada de manifestantes na praça do Ciclista
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O efetivo de policiais militares, no entanto, era grande
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Por volta das 14h50, quase não havia manifestantes na praça do Ciclista
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Protesto contra a Copa do Mundo reúne mais policiais que manifestantes em SP
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Cavalaria da PM comparece ao protesto
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Um ativista foi detido. Segundo a PM, ele portava drogas
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Tropa de Choque observa enquanto torcedores passam
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"Recebemos a informação de um observador legal que estava sendo revistado à espreita, fora da manifestação, em um momento pacífico, longe da imprensa. A polícia não deixou a gente acompanhar. Um advogado foi revistado no exercício da sua profissão", declarou o advogado André Zanardo, do coletivo Advogados Ativistas
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Manifestante encara PMs durante protesto em SP
Foto: Janaina Garcia / Terra
Manifestante encara policial militar durante o protesto
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Policiais observam manifestantes
Foto: Bruno Santos / Terra
Centenas de manifestantes participaram do protesto
Foto: Bruno Santos / Terra
Centenas de manifestantes participaram do protesto
Foto: Bruno Santos / Terra
Lojistas fecharam os estabelecimentos para assistir ao jogo do Brasil na Copa do Mundo
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Tropa de Choque observa a manifestação
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Policiais acompanham manifestantes enquanto protesto passa pelo Masp
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Cavalaria da PM também atuou durante a manifestação
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Policiais observam o protesto
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Manifestante sendo preso - ele já havia sido preso e agredido pela PM com balas de borracha e spray de pimenta no protesto realizado perto do metrô Carrão, na zona leste, no último dia 12, na abertura da Copa do Mundo
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Policiais carregavam armas de fogo durante o protesto
Foto: Bruno Santos / Terra
Policiais carregavam armas de fogo durante o protesto