Sindicato marca assembleia para decidir se greve continua nesta quarta
Nova assembleia será realizada às 18h desta terça-feira, 3; paralisação foi aprovada por funcionários do Metrô, da CPTM e da Sabesp
O Sindicato dos Metroviários confirmou a realização de uma nova assembleia às 18h desta terça-feira, 3, para decidir se a greve do Metrô de São Paulo vai se estender para quarta-feira, 4. A greve começou nesta terça-feira, 3, e já afeta a vida de vários paulistanos, que enfrentam ônibus lotados, trânsito além do normal, viagens por aplicativo mais caras e dificuldade para chegar ao trabalho.
A paralisação foi aprovada durante a noite deste segunda-feira, 2, pelos funcionários do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).
O grupo se juntou contra a privatização das três empresas públicas. Eles alegam que a transferência das operações ao setor privado, por parte da gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), carece de maior discussão com a sociedade e que projetos do tipo podem piorar a qualidade dos serviços.
Situação do Metrô e CPTM:
- A paralisação afeta as linhas 1-Azul; 2-Verde; 3-Vermelha e 15-Prata do Metrô, assim como as linhas 10-Turquesa; 12-Safira e 13-Jade da CPTM;
- As linhas 4-Amarela; 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda, operadas pela ViaQuatro e ViaMobilidade seguem funcionando;
- As linhas 7-Rubi e 11-Coral da CPTM apresentam operação parcial, da Luz até Caieiras e da Luz até Guaianases, respectivamente.
Posicionamento do governo
O governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), criticou a greve unificada. Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, ele afirmou que o motivo da paralisação é político.
"Uma greve claramente política, uma greve que tem por objetivo um direito corporativo. Quem está entrando em greve está se esquecendo do mais importante, que é o cidadão. A gente está vendo as pessoas nas estações que acordaram cedo e que precisam do transporte público, que é um direito social, para chegar ao trabalho, chegar a uma consulta, a faculdade, a uma entrevista de emprego, e se deparam com a estação fechada, com as linhas sem operação”, declarou. *Com informações do Estadão Conteúdo.