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Soldado da Rota é morto após ser baleado no litoral de SP; três suspeitos são presos

Samuel Wesley Cosmo foi atingido enquanto fazia patrulhamento em Santos

3 fev 2024 - 00h55
(atualizado às 07h41)
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O soldado Samuel Wesley Cosmo morreu durante uma patrulhamento em Santos
O soldado Samuel Wesley Cosmo morreu durante uma patrulhamento em Santos
Foto: Reprodução/Facebook

Um soldado da Polícia Militar do Estado de São Paulo morreu após ser baleado na tarde desta sexta-feira, 2, na cidade de Santos, litoral paulista. O agente Samuel Wesley Cosmo, 35 anos, integrava a Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), grupo de elite da PM de São Paulo. O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, já anunciou uma operação para localizar os suspeitos. Segundo a PM, três pessoas foram presas.

Cosmo foi atingido na Avenida Brigadeiro Faria Lima, no bairro Rádio Clube, zona noroeste da cidade, informou a Secretaria de Segurança Pública (SSP), em nota. Ele chegou a ser socorrido até a Santa Casa, passou por procedimento cirúrgico, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a pasta, equipes da Polícia Militar e da Polícia Civil realizam buscas na região "visando a identificação e prisão dos criminosos".

De acordo com a PM, três indivíduos foram presos. "A operação permanece em vigor até o esclarecimento por completo dos fatos."

"Com muito pesar, recebi há pouco a notícia da morte do Soldado PM Samuel Wesley Cosmo, vítima da ação de criminosos durante patrulhamento em Santos", escreveu o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) em nota publicada no X (antigo Twitter). "Identificaremos e prenderemos os responsáveis por atacar nossa polícia", completou o chefe do Palácio dos Bandeirantes.

O secretário da Segurança Pública do Estado, Guilherme Derrite, afirmou também em comunicado feito no X que se encontra na cidade da Baixada Santista. "Estou em Santos, onde iniciamos uma operação para localizar os criminosos que covardemente balearam o Sd (soldado) Cosmo, policial de Rota, durante incursão em região sob influência do crime", disse. "Daremos todo o apoio à família e não pouparemos esforços para que esse crime não fique impune".

No último dia 26, o soldado Marcelo Augusto da Silva, de 28 anos, foi baleado e morto, por volta das 2h30 da madrugada quando transitava de moto na Rodovia dos Imigrantes, em Cubatão, também na Baixada Santista. O soldado havia trabalhado na Operação Verão, em Praia Grande, outra cidade do litoral, e retornava para São Paulo, quando foi atacado pelos suspeitos. Ele integrava o 38.º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, de São Paulo.

Também em janeiro, outros dois policiais militares morreram em ações de criminosos. No dia 18, a soldado PM Sabrina Freire Romão Franklin, de 30 anos, foi assassinada após uma tentativa de assalto em Parelheiros, na zona sul de São Paulo. No mesmo dia, o policial militar da reserva, Paulo Marcelo da Silveira, de 69 anos, foi vítima de latrocínio no Jardim Eldorado, também na zona sul da capital.

A série de ataques a policiais em São Paulo - houve outros casos em cidades do interior, mas sem óbitos - levou o governo de São Paulo a deflagrar uma série de Operações Escudos para localizar os suspeitos e também recuperar armamentos que foram ocasionalmente roubados das vítimas.

No ano passado, o soldado Patrick Bastos Reis, também da Rota, foi assassinado no Guarujá, durante uma incursão em uma área da cidade conhecida como ponto de tráfico de entorpecentes. A morte de Reis provocou a deflagração de uma Operação Escudo que durou 40 dias e terminou com a prisão de mais de 950 pessoas e 28 mortes.

Estadão
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