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SP: cerca de 60 pessoas protestam contra ação policial na Cracolândia

Movimentos sociais dizem que ação policial é uma sabotagem ao programa Braços Abertos, que a prefeitura realiza na região

24 jan 2014 - 19h34
(atualizado às 20h46)
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Cerca de 60 pessoas participaram de um protesto, na tarde desta sexta-feira, em frente à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) no centro da capital paulista
Cerca de 60 pessoas participaram de um protesto, na tarde desta sexta-feira, em frente à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) no centro da capital paulista
Foto: Vagner Magalhães / Terra

Cerca de 60 pessoas participaram de um protesto, na tarde desta sexta-feira, em frente à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) no centro da capital paulista. O protesto foi contra a ação de policiais do Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) na região da Cracolândia, também no centro. Pelo Facebook, ao menos 2 mil pessoas haviam confirmado participação no evento.

O grupo era composto por militantes do PT e movimentos sociais. A principal queixa em relação à atuação da polícia no local foi em relação à truculência da operação.

Cerca de 30 manifestantes foram detidos para averiguação e a Polícia Civil informou que quatro foram presos por tráfico de drogas. A polícia informou considerar a operação "legítima".

Por conta da operação Braços Abertos, promovida pela prefeitura de São Paulo, sob o comando do petista Fernando Haddad, há uma crítica política da ação por parte dos manifestantes, já que a polícia é comandada pelo governo do Estado, comandado por Geraldo Alckmin (PSDB).

Os manifestantes acusaram o governador de tentar sabotar o programa petista, que envolve várias secretarias. Nesse programa, foram cedidas vagas de hotel na região central de São Paulo para moradores da Cracolândia, oferecidas vagas de trabalho na zeladoria da cidade e tratamento de saúde para os usuários.

O advogado Ariel de Castro Alves, do Movimento Nacional de Direitos Humanos, afirmou que a ação da polícia, neste momento de início do programa da prefeitura, deixou os usuários atendidos desconfiados. "Uma ação desse tipo gera desconfiança. Até porque os usuários não sabem diferenciar essa questão política, do que é Estado e o que é prefeitura. Para eles é uma coisa só. Isso prejudica o vínculo deles com o programa", disse ele. 

Conselho de Segurança de Santa Cecília defende ação

Em nota, o presidente do Conselho de Segurança de Santa Cecília, Fábio Fortes, afirmou que apoia a o operação feita pelo Denarc na tarde de ontem. “Fica evidente através de inúmeros boletins de ocorrência na área deste Conselho e depoimentos de moradores em nossas reuniões, que somente tratando os usuários de drogas na ótica da saúde pública e assistência social é um grande equívoco”, diz o comunicado, divulgado através do Facebook.

“A ação de segurança pública através da Polícia Civil do Estado de São Paulo se faz necessária e urgente para manter a ordem pública e direito de ir e vir de todos cidadãos promovendo então a prisão de bandidos e criminosos que se infiltram nessas aglomerações.”

Fonte: Terra
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