Um comitê que acompanha o abastecimento no Sistema Cantareira, na Grande São Paulo, estabeleceu que a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) deve diminuir a retirada dos reservatórios do sistema, pelo menos na primeira quinzena do mês de julho.
Segundo recomendação do Grupo Técnico de Assessoramento para Gestão do Sistema Cantareira (GTAG), o Sistema Cantareira deverá usar a vasão de 19,7 metros cúbicos por segundo no período. A pretensão da Sabesp era usar 20,9 metros cúbicos por segundo no mês de julho. A GTAG vai monitorar a situação do Sistema Cantareira e deve divulgar um novo parecer para a segunda quinzena do mês.
Mesmo com a utilização do volume morto, o Sistema Cantareira chegou a 20% de sua capacidade nesta quinta-feira.
Para tentar conter crise da água em São Paulo, Sabesp inicia retirada da água do chamado volume morto
Foto: Alan Morici / Terra
Os equipamentos de bombeamento foram instalados na represa Jaguari/Jacareí
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Como as águas estão abaixo do ponto de captação, serão bombeadas para a estação de tratamento Guaraú
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Segundo o governo, a água retirada do volume morto atenderá a demanda da região metropolitana
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O Sistema Cantareira é formado por diversos reservatórios na região de Joanópolis, na grande São Paulo
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O volume do sistema caiu de 27,7% em janeiro para menos de 10% em maio
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Máquinas trabalham nas obras que implantaram as bombas de drenagem
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O governo de São Paulo chama o volume morto de "reserva técnica"
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O sistema vem atingindo, repetidamente, os piores índices de sua história
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Ponte sobre o rio Jacareí, um dos que fazem parte do Sistema Cantareira
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Funcionário da Sabesp na área do reservatório que receberá as águas do volume morto
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Área do Rio Jacareí, um dos que abastecem o Sistema Cantareira
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Para tentar conter crise da água em São Paulo, Sabesp inicia retirada da água do chamado volume morto
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Para evitar um colapso no abastecimento de água para cerca de 9 milhões de pessoas, a Sabesp propôs a cobrança de multa de 30% aos consumidores que excederem o gasto médio de água
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Além disso, o governo paulista lançou um bônus dado aos clientes que conseguem reduzir o consumo em 30%. Essa ação permitiu uma queda de 76% no consumo em março, e 81% em abril.