O presidente do Sindicato dos metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres, disse que eventuais demissões por parte do governo deverão “incendiar” o movimento grevista, que está de braços cruzados desde a última quinta-feira. “Ouvi dizer em 60 demissões. Se isso ocorrer, ao invés de melhorar vai é piorar a situação. Se confirmarem essas demissões, vai incendiar os trabalhadores”, disse.
Após serem expulsos no início da manhã da rua Vergueiro, em frente à estação Ana Rosa, os grevistas marcharam até a Praça da Sé, onde se encontraram com outros movimentos sociais, como sindicatos e o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). De lá, o grupo partiria para a sede da Secretaria do Transportes Metropolitanos, para tentar negociar com o secretário Jurandir Fernandes.
“Vamos atrás do governo para resolver o problema. Não queremos prorrogar o protesto até a Copa, essa nunca foi a nossa intenção. Agora resta saber se o governo quer negociar”, disse Altino. De acordo com o sindicalista, caso o governo ofereça uma proposta de aumento salarial em torno de 11%, essa proposta poderia até ser analisada pelo sindicato. A proposta atual do governo é de 8,7%.
Para o presidente do sindicato, tudo depende do governo para que a greve termine antes da Copa do Mundo, que terá a sua partida inicial em São Paulo, na próxima quinta. “Sou torcedor e não quero prejudicar a Copa. Gosto do Neymar, sou santista e torço para que dê tudo certo”, disse.
Usuários da estação Corinthians-Itaquera encontram os portões fechados
Foto: Bruno Santos / Terra
Funcionários explicam aos usuários sobre a paralisação e o fechamento da estação Corinthians-Itaquera
Foto: Bruno Santos / Terra
Usuários encontraram a entrada para o metrô fechada nesta quinta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Apesar de decisão do TRT, que determinou a manutenção de 100% do funcionamento do Metrô nos horários de pico (das 6h às 9h e das 16h às 19h) e de 70% nos demais horários de operação, estações amanheceram fechadas
Foto: Bruno Santos / Terra
Com a greve do metrô, ônibus estão circulando mais cheios
Foto: Bruno Santos / Terra
Agentes da SPTrans auxiliam população a tomar ônibus para seguir seu caminho
Foto: Bruno Santos / Terra
Linha 3-Vermelha do Metrô fechada na madrugada desta quuinta
Foto: Fábio Santos / Terra
Passageiros se deparam com portões fechados no metrô Anhangabaú
Foto: Fábio Santos / Terra
Haitiano foi pego de surpresa na ida para o trabalho
Foto: Fábio Santos / Terra
Grupo de amigos ficou sem saber como voltar para a zona leste de São Paulo
Foto: Fábio Santos / Terra
Amigos voltavam de uma festa na região central da capital
Foto: Fábio Santos / Terra
Por volta das 6h, as portas da estação Anhangabaú estavam fechadas
Foto: Fábio Santos / Terra
Mulher conversa com funcionário do Metrô em estação na região central
Foto: Fábio Santos / Terra
O ajudante geral Luiz Gonzaga também foi pego de surpresa
Foto: Fábio Santos / Terra
Ele estava indo fazer um exame admissional para o novo emprego
Foto: Fábio Santos / Terra
Revoltados com a paralisação do metrô, que começou à meia-noite de quinta-feira, passageiros derrubaram as grades da estação Corínthians-Itaquera nesta manhã. Uma nova assembleia marcada para as 15h30 de hoje definirá os rumos do movimento
Foto: Bruno Santos / Terra
Passageiros descem da estação Corinthians-Itaquera e rumam para o terminal de ônibus
Foto: Bruno Santos / Terra
Ligação entre linhas da CPTM e do metrô ficam desertas na estação Corinthians-Itaquera
Foto: Bruno Santos / Terra
Aumento da procura por ônibus criou filas na estação Itaquera
Foto: Bruno Santos / Terra
Seguranças ficam de prontidão para conter a entrada de passageiros na estação Corinthians-Itaquera
Foto: Bruno Santos / Terra
Já na madrugada, a procura por ônibus foi bem maior que a média
Foto: Bruno Santos / Terra
Sem metrô, passageiros recorreram aos ônibus para ir ao trabalho
Foto: Bruno Santos / Terra
A operação Paese aumentou a oferta de ônibus, mas a superlotação foi inevitável
Foto: Bruno Santos / Terra
Ônibus fazem fila na estação Corinthians-Itaquera para dar conta da demanda elevada pela paralisação do metrô
Foto: Bruno Santos / Terra
Revoltados, passageiros derrubaram os portões da estação Corinthians-Itaquera, na zona leste
Foto: Bruno Santos / Terra
Houve quebra-quebra depois da invasão da estação Corinthians-Itaquera por passageiros revoltados com a paralisação do metrô
Foto: Bruno Santos / Terra
Policiais não conseguiram conter os passageiros revoltados com a paralisação do metrô na estação Corinthians-Itaquera
Foto: Bruno Santos / Terra
Passageiros derrubam as grades que fechavam a estação Corinthians-Itaquera na manhã desta quinta-feira
Foto: Peter Leone / Futura Press
A Companhia do Metrô fechou o acesso à linha 11-Coral da CPTM na estação Corinthians-Itaquera por avaliar que ela não daria conta do aumento da demanda com a paralisação do metrô. Passageiros, porém, logo derrubaram o portão e acessaram a estação
Foto: Peter Leone / Futura Press
Alguns passageiros invadiram a linha do trem e foram repreendidos pela Polícia Ferroviária
Foto: Peter Leone / Futura Press
A circulação de trens da CPTM foi comprometida, momentaneamente, nas proximidades da estação Corinthians-Itaquera com a invasão da linha por passageiros
Foto: Peter Leone / Futura Press
Passageiros chegam de viagem ao terminal Tietê e se deparam com a falta de trens do metrô
Foto: Daniel Fernandes / Terra
Na estação Butantã do metrô, na linha 4-Amarela, a companhia avisa quais linhas estão funcionando parcialmente na cidade
Foto: Janaína Garcia / Terra
Na estação Artur Alvim os passageiros encontraram portões fechados e um aviso de greve do metrô
Foto: Bruno Santos / Terra
Algumas linhas funcionam parcialmente, como informa um cartaz na estação Artur Alvim
Foto: Bruno Santos / Terra
Como em boa parte das estações de metrô pela cidade, na Artur Alvim a procura por ônibus foi intensa
Foto: Bruno Santos / Terra
Grandes filas se formaram nos pontos de ônibus no entorno de estações do metrô como a Artur Alvim
Foto: Bruno Santos / Terra
Na estação da Luz, plataforma estava fechada sentido Tucuruvi (Linha Azul)
Foto: Janaina Garcia / Terra
Catracas cheias na estação Ana Rosa (Linha Verde)
Foto: Janaina Garcia / Terra
Na estação Ana Rosa, a balconista Ana Carolina Pereira Damaso, 22 anos, recorreu à carona da chefe para chegar com menos atraso ao trabalho, na Praça da Árvore, zona sul
Foto: Janaina Garcia / Terra
Motoristas enfrentam trânsito acima da média na Radial Leste
Foto: Bruno Santos / Terra
Funcionários da CET também entraram em greve e não montaram a faixa reversível da via
Foto: Bruno Santos / Terra
São Paulo bateu o recorde de congestionamento no período da manhã nesta quinta
Foto: Bruno Santos / Terra
Alguns passageiros de ônibus desceram e foram andando para o trabalho
Foto: Bruno Santos / Terra
Na Radial Leste ficam as principais estações da Linha 3-Vermelha do Metrô
Foto: Bruno Santos / Terra
Um grupo de 44 haitianos não poderia ter escolhido data mais inglória para chegar a São Paulo em busca de trabalho: o desembarque aconteceu nesta quinta-feira, no Terminal Rodoviário da Barra Funda, na zona oeste, em plena greve do metrô
Foto: Bruno Santos / Terra
Movimentação de pessoas voltando para casa na região do terminal de Santana
Foto: Leonardo Benassatto / Futura Press
Movimentação de pessoas voltando para casa no terminal rodoviário Tatuapé
Foto: Taba Benedicto / Futura Press
Movimentação de pessoas voltando para casa na região do Estação Paraíso do Metrô
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press
No Anhangabaú, havia filas nas catracas
Foto: Alan Morici / Terra
Movimento tranquilo e policiamento na estação
Foto: Alan Morici / Terra
Na Sé, havia pouco movimento no início da noite
Foto: Alan Morici / Terra
Poucos paulistanos tentavam a volta para casa na Estação Dom Pedro
Foto: Alan Morici / Terra
Policiais fecharam o acesso à estação Corinthians-Itaquera
Foto: Bruno Santos / Terra
Passageira fica detida no bloqueio da estação
Foto: Bruno Santos / Terra
Não há previsão de retorno aos trabalhos, segundo o sindicato dos Metroviários
Foto: Bruno Santos / Terra
Polícia Ferroviária fez a segurança na área de acesso da estação
Foto: Bruno Santos / Terra
Grevistas continuam com os braços cruzados
Foto: Bruno Santos / Terra
Foram distribuídos folhetos com as reivindicações da categoria
Foto: Bruno Santos / Terra
Uma das propostas dos grevistas é abrir a catraca para os passageiros
Foto: Bruno Santos / Terra
Metroviários entraram pelo segundo dia de greve nesta sexta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Passageiros foram impedidos de passar
Foto: Bruno Santos / Terra
Na estação Corinthians-Itaquera os acessos também foram fechados nesta sexta
Foto: Bruno Santos / Terra
PM entrou em confronto com grevistas na manhã desta sexta na estação Ana Rosa do Metrô
Foto: Fábio Santos / Terra
PM chegando ao Metrô Ana Rosa na madrugada desta sexta
Foto: Fábio Santos / Terra
Viaturas cercaram o terminal rodoviário ao lado do Metrô
Foto: Fábio Santos / Terra
Momento em que a PM chegou ao local
Foto: Fábio Santos / Terra
PM alegou que grevistas impediam funcionários que não querem participar da greve de trabalhar
Foto: Fábio Santos / Terra
Em reunião no local, grevistas disseram aos policiais que iriam sair pacificamente
Foto: Fábio Santos / Terra
A tropa de choque ocupou a estação no final da madrugada
Foto: Fábio Santos / Terra
Altino de Melo Prazeres, presidente do sindicato dos metroviários conversa com comando da PM no local
Foto: Fábio Santos / Terra
Antes do confronto, policiais e líderes do sindicato tentaram uma negociação
Foto: Fábio Santos / Terra
Policiais chegaram por volta das 6h para liberar a estação, ocupada por grevistas do Metrô
Foto: Fábio Santos / Terra
Grevista mostra perna ferida após confronto entre PM e grevistas
Foto: Fábio Santos / Terra
O eletricista do Metrô, José Carlos dos Santos, relatou que ficou ferido nesta sexta por estilhaços de bombas lançadas pela PM na estação Ana Rosa
Foto: Fábio Santos / Terra
Grevistas fizeram piquetes na estação Corinthians-Itaquera do Metrô
Foto: Bruno Santos / Terra
Passageiros foram impedidos de entrar no início da manhã
Foto: Bruno Santos / Terra
Mais tarde, as catracas da CPTM foram liberadas
Foto: Bruno Santos / Terra
Linha 11-Coral da CPTM operando normalmente
Foto: Bruno Santos / Terra
Movimentação na estação Dom Bosco da CPTM
Foto: Bruno Santos / Terra
Movimento era intenso na CPTM
Foto: Bruno Santos / Terra
O trem da Linha 11 leva passageiros até a estação da Luz
Foto: Bruno Santos / Terra
A superlotação provocou um início de confusão no embarque dos trens
Foto: Bruno Santos / Terra
Policiais tiveram que intervir no embarque de passageiros na estação Dom Bosco, da CPTM
Foto: Bruno Santos / Terra
Passageiros derrubaram o portão da estação Brás da CPTM
Foto: Paulo Lopes / Futura Press
A chuva deixou a manhã ainda mais fria em São Paulo nesta sexta
Foto: Bruno Santos / Terra
Sem metrô, mulher usa ônibus na Radial Leste
Foto: Bruno Santos / Terra
Paulistanos enfrentaram frio e chuva em mais um dia de greve
Foto: Bruno Santos / Terra
Ciclovia foi utilizada por pedestres diante do trânsito
Foto: Bruno Santos / Terra
Trânsito ficou carregado mais uma vez na Radial Leste por causa da greve do Metrô
Foto: Bruno Santos / Terra
Logo no início da manhã, o trânsito já estava complicado no Elevado Presidente Costa e Silva, sentido Radial Leste
Foto: Rita Daniela / vc repórter
A rua Domingos de Morais, na Vila Mariana, ficou congestionada nesta quinta-feira; via parecia um estacionamento a céu aberto
Foto: Daniele Silva / vc repórter
Passageiros encontraram a estação Ana Rosa fechada no início da manhã deste sábado
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Estação Jabaquara fechada mais uma vez neste domingo
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press
Da estação, os manifestantes seguem para a praça da Sé e para a Secretaria de Estado de Segurança Pública
Foto: Bruno Santos / Terra
PMs bloqueiam entrada da estação, impedindo que manifestantes saiam ou entrem no local
Foto: Bruno Santos / Terra
A Tropa de Choque dispersou a manifestação por pelo menos três vezes com o uso de gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral
Foto: Bruno Santos / Terra
Ativista anda em meio ao gás lacrimogêneo
Foto: Bruno Santos / Terra
Apesar de ter sido considerada abusiva pela Justiça, a greve dos metroviários continua nesta segunda-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Metroviários em greve protestam na estação Ana Rosa, em São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
A Catedral da Sé, no marco zero da cidade foi um dos pontos de manifestação dos grevistas
Foto: Bruno Santos / Terra
O secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, detalhou os motivos para os desligamentos em entrevista à rádio Jovem Pan. Agora, às 8h, estamos emitindo mais ou menos 60 demissões por justa causa. Quais são essas demissões? Aqueles que já foram catalogados e com provas materiais de vandalismo, uso impróprio de equipamentos do Metrô, que barraram fisicamente, aqueles que incitaram a população a pular catraca
Foto: Bruno Santos / Terra
Os funcionários do metrô iniciaram esta manifestação na última quinta-feira, e apesar do Tribunal Regional do Trabalho considerar a greve ilegal, eles continuam com o movimento
Foto: Bruno Santos / Terra
Cerca de 60 funcionários do metrô serão demitidos por justa causa
Foto: Bruno Santos / Terra
Nesta quinto dia de paralisação do metrô as linhas vermelha, azul e verde estão operando parcialmente. Os trens da CPTM e as linhas Amarela e Lilás operam sem restrições
Foto: Bruno Santos / Terra
A greve dos metroviários chega ao quinto dia. Nesta manhã de segunda-feira, 13 manifestantes foram detidos por causa dessas manifestações
Foto: Bruno Santos / Terra
Metroviários protestam na praça da Sé. Cartaz reclama de decisão da Justiça que considerou greve "abusiva"
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Os metroviárias se juntaram em frente a Catedral da Sé, no centro de São Paulo, antes de seguirem em passeata com o MTST
Foto: Bruno Santos / Terra
o governo ofereceu 8,7% de reajuste salarial, mas a proposta foi negada pelos metroviários
Foto: Bruno Santos / Terra
Os manifestantes fizeram uma passeata na manhã desta segunda-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
A tropa de choque fez a segurança nesta manifestação, e na estação Ana Rosa, da linha Verde, usaram bomba de gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes
Foto: Bruno Santos / Terra
Protestantes usaram roupas com as cores do Brasil
Foto: Bruno Santos / Terra
Os metroviários devem decidir na tarde desta segunda se haverá ou não greve nesta terça-feira
Foto: Bruno Santos / Terra
Máscaras foram usadas para evitar as consequências de uma bomba de gás lacrimogênio ou até do gás de pimenta
Foto: Bruno Santos / Terra
Desde 1999 a categoria já fez nove greves
Foto: Bruno Santos / Terra
A estação Sé faz ligação para os sentidos Barra-Funda e Corinthians Itaquera. Ela é uma das mais movimentadas de São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Pessoas que utilizam o RG para ter gratuidade no transporte também estiveram na estação
Foto: Bruno Santos / Terra
O piso do salário dos metroviários chega a quase R$ 1.400,00 mensais
Foto: Bruno Santos / Terra
A multa diária prevista para o sindicato, caso o acordo com o Tribunal Regional do Trabalho não seja cumprido é de R$ 500 mil ao dia
Foto: Bruno Santos / Terra
Segundo o desembargador Rafael Pugliese, relator do processo, "não houve atendimento mínimo à população, gerando grande transtorno, inclusive, no âmbito da segurança pública.
Foto: Bruno Santos / Terra
Os manifestantes pularam a catraca durante o evento que aconteceu na estação Sé, no centro de São Paulo
Foto: Bruno Santos / Terra
Esta manifestante deitou na catraca durante o seu protesto
Foto: Bruno Santos / Terra
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), falou no domingo sobre a manutenção da greve dos metroviários, após o Tribunal Regional do Trabalho considerar a paralisação abusiva. "Agora não tem mais discussão, a greve é abusiva", disse.
Foto: Bruno Santos / Terra
Na estação Sé, uma das mais movimentadas de São Paulo houve um "catracaço" e os passageiros passaram sem pagar
Foto: Bruno Santos / Terra
De acordo com informações do site da companhia, todas as estações das cinco linhas do sistema operavam normalmente no início de terça-feira
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press
Greve dos metroviários afetou novamente o trânsito e a cidade teve o terceiro pior congestionamento no período da manhã no ano nesta segunda-feira; foto mostra fila de carros na rua Dias Leme, no bairro da Mooca
Foto: Leandro Sampaio / vc repórter
Compartilhar
Publicidade
Detidos
No inicio da manhã, manifestantes foram detidos dentro da estação Ana Rosa do metrô, em situação semelhante à registrada na semana passada, quando a Tropa de Choque invadiu a estação e expulsou os manifestantes. “Mais de 100 companheiros entraram para conversar com os supervisores, chegamos lá e os companheiros supervisores foram embora. O Comandante da PM disse que iria deixar a gente sair, mas usaram bomba de efeito moral para afastar a imprensa e nos impediram de sair. Felizmente, existem outras saídas na estação, mas 13 ficaram e foram detidos", falou.
De acordo com o sindicalista, os grevistas detidos foram liberados logo em seguida. Mas, segundo ele, a PM agiu com truculência em alguns momentos. “Nossa advogada pediu para acompanhar, mas foi impedida pela PM. Tivemos um direito básico negado”, falou.
Às 13h, os sindicalistas se reúnem mais uma vez em assembleia para tentar definir o futuro das paralisações .
Metroviário bate-boca com policiais durante confusão em estação:
No domingo, os metroviários de São Paulo decidiram, em assembleia, manter a paralisaçao, mesmo após a Justiça considerar abusiva a greve da categoria, que desde quinta-feira paralisou o funcionamento do Metrô na cidade de São Paulo. Uma nova assembleia está marcada para hoje, às 13h, na sede do sindicato.
Hoje, manifestantes fizeram protesto na estação Ana Rosa. Eles bloquearam uma via em frente à estação e foram dispersados pelo menos três vezes pela PM. Os ativistas seguiram em marcha em direção à praça da Sé.
Justiça decide contra sindicato
Segundo o desembargador Rafael Pugliese, relator do processo, "não houve atendimento mínimo à população, gerando grande transtorno, inclusive, no âmbito da segurança pública”. O tribunal decidiu ainda pela manutenção do pagamento da multa diária de R$ 100 mil pela paralisação ao Sindicato dos Metroviários em São Paulo, que será revertida ao Hospital do Câncer.
Os desembargadores também decidiram que, caso os trabalhadores mantenham a greve, o sindicato deve pagar multa de R$ 500 mil por dia a partir desta segunda-feira. O julgamento concluiu pela autorização do desconto pelos dias parados, além de não assegurar a estabilidade dos grevistas.
A Justiça determinou o reajuste salarial da categoria em 8,7%, última proposta feita pelo Metrô. O colegiado estabeleceu ainda o valor do vale-alimentação mensal para R$ 290 mais parcela extra anual; e o vale-refeição diário para R$ 669,16. Outra definição importante do julgamento refere-se ao piso salarial dos engenheiros, no valor de R$ 6.154.
Governo: não tem mais discussão
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), falou no domingo sobre a manutenção da greve dos metroviários, após o Tribunal Regional do Trabalho considerar a paralisação abusiva. "Agora não tem mais discussão, a greve é abusiva", disse.
Ele pediu que os funcionários da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) voltem ao trabalho, sob risco de demissão por justa causa. "Faço uma convocação para que os metroviários voltem, inclusive pelo direito de trabalhar dos 5 milhões que dependem do metrô para se locomover. Quem (metroviário) não for trabalhar tem posibilidade de (demissão por) justa causa."
“Hoje, o Tribunal Regional do Trabalho decidiu, por unanimidade, que a greve é abusiva. Ela é totalmente ilegal. É importante deixar claro que a decisão judicial já ocorreu e o índice de reajuste salarial foi definido pelo dissídio”, afirmou Alckmin.