A AES Eletropaulo implantará redes inteligentes de energia para todos os 60 mil clientes da cidade de Barueri, na região metropolitana de São Paulo, até 2015, aplicando funcionalidades completas da tecnologia conhecida como smart grid. Com investimentos de cerca de R$ 72 milhões, o projeto contará não somente com aplicação de medidores inteligentes de energia, mas também de tecnologias de automação que permitem comunicação em tempo real entre consumidor de energia e distribuidora, uso de telecomando, entre outras funções.
"Esse é o primeiro projeto em região metropolitana em que a gente vai usar funcionalidades completas de smart grid", disse a diretora regional da AES Eletropaulo, Maria Tereza Vellano, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
A instalação dos medidores inteligentes será iniciada em junho para clientes de baixa renda, contemplando inicialmente 2,1 mil famílias que atualmente têm ligações irregulares, informou a empresa, em evento. Os medidores digitais permitirão que os consumidores gerenciem melhor o consumo de energia, podendo visualizar diariamente os dados sobre seu consumo também à distância, no portal do cliente da Eletropaulo.
A distribuidora também instalará soluções de configuração automática de rede elétrica em Vargem Grande Paulista, na região metropolitana.
Investimentos
Desde 2010, a Eletropaulo investiu cerca de R$ 220 milhões em inovações na rede elétrica. Segundo o vice-presidente de Operações da Eletropaulo, Sidney Simonnagio, esses investimentos foram o primeiro passo no sentido da aplicação mais ampla das redes inteligentes.
O retorno do investimento de R$ 72 milhões no projeto de Barueri ocorrerá em oito anos, segundo a Eletropaulo, que considera benefícios como redução de perdas de energia, da inadimplência e de multas relacionadas à qualidade de serviços.
"A intenção é replicar o projeto em outras áreas da concessão", disse o presidente do grupo AES Brasil, Britaldo Soares.
A aplicação em Barueri irá ser uma referência para definir, posteriormente, a ampliação para outras áreas de concessão.
O Messenger foi um dos mais importantes mensageiros instantâneos (IMs) dos anos 2000. Criado em 1999, chamava-se MSN Messenger, e continua sendo chamado apenas de MSN pelos brasileiros, embora desde 2005 tenha saído do guarda-chuva do MSN para virar Microsoft Live Messenger.
Foto: Reprodução
Dez anos após o lançamento, a desenvolvedora afirmava que havia mais de 330 milhões de usuários no mundo - o que não impediu a decisão, em novembro de 2012, de encerrar o serviço e migrar os usuários para o Skype, produto de voz por IP (VoIP) adquirido por Redmond no ano anterior
Foto: Divulgação
O Napster, criado em 1999, foi o primeiro serviço de compartilhamento peer-to-peer (P2P) usado majoritariamente para a troca de músicas em formato MP3. Mais do que um serviço de troca de arquivos, o Napster foi o precursor de uma grande batalha que perdura até hoje entre os serviços P2P, que permitem a circulação gratuita de conteúdos (inclusive os protegidos por direitos autorais), e os gigantes da indústria fonográfica - Hollywood, como prova o caso Megaupload, atualmente também tenta se armar contra a tecnologia
Foto: DASHbot / Wikimedia
Primeiro P2P a ser processador, o Napster foi comprado pela Roxio em 2003 e se tornou, ironicamente, uma loja virtual de músicas, hoje de propriedade da americana Best Buy
Foto: Tkgd2007 / Wikimedia
O Netscape Navigator, conhecido simplesmente como Netscape, foi um dos primeiros navegadores com interface amigável para o usuário navegar na internet. Lançado em 1994, o browser era baseado no Mosaic - que estreou a categoria de programas para visualização da web - e podia ser usado gratuitamente por usuários não comerciais
Foto: Anetode / Wikimedia
De principal browser dos anos 1990, no entanto, o software caiu praticamente em desuso em 2002, quando a Microsoft incluiu o Internet Explorer entre os programas pré-instalados do sistema operacional Windows. A Netscape Communications Corporation, que desenvolveu o browser, foi comprada pela AOL, e o Netscape foi descontinuado em dezembro de 2007. Atualmente os principais browsers do mercado são o Google Chrome, o Mozilla Firefox, o Microsoft Internet Explorer, o Apple Safari e o Opera Browser
Foto: Anetode / Wikimedia
O AltaVista já foi um dos principais sites de busca da web. Criado em 1995, fornecia os resultados de busca do Yahoo!, companhia que comprou o buscador em 2003. O AltaVista chegou a ser encerrado em 2011, mas voltou à ativa no ano seguinte e atualmente está no ar com a URL original mas a logo e o motor de busca do gigante de internet que é há uma década
Foto: Reprodução
Com nome que faz referência à paisagem que cerca Palo Alto, na Califórnia, o AltaVista se popularizou pela interface minimalista e pelo mecanismo à época inovador de indexação da web. Dois anos após o lançamento, o site já tinha 80 milhões de cliques diários, mas uma estratégia que não deu certo - de transformar o site em portal e tirar o foco das buscas -, somada à bolha da internet dos anos 2000 e à entrada do Google no segmento, levou o site à falência
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O Orkut ainda existe, e dispensa explicações aos brasileiros - principal público da rede social. Criado em 2004, o site foi batizado com o nome de um dos criadores, Orkut Büyükkökten, e hoje tem cerca de 30 milhões de usuários ativos no mundo - o rival Facebook tem 1 bilhão. No País, a vontade de participar da rede social fez com que muitas pessoas fizessem sua primeira incursão no mundo da web e colaborou com a expansão do uso da internet no Brasil. O Google, dono do Orkut, lançou mundialmente outra rede social, o Google+, em 2011
Foto: Reprodução
O agregador de feeds Google Reader encerra as atividades em 1° de julho. O serviço não revela quantos usuários tem, mas só na primeira semana após o anúncio do fim da ferramenta, 500 mil usuários migraram para o concorrente Feedly, que incluiu entre as opções de configuração uma opção 'somente títulos (Google Reader)'. O fim do serviço se deve à diminuição de uso e à "canalização de energia" em outros produtos, segundo o Google
Foto: Terra
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