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SP: Governo demite policial civil que matou homem e feriu 5 mulheres durante folga

Demissão do servidor foi publicada no Diário Oficial do Estado; réu deverá submetido ao Tribunal do Júri em março de 2025

4 jul 2024 - 16h49
(atualizado às 18h31)
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Governo de SP demite policial civil que matou homem e feriu cinco mulheres durante folga
Governo de SP demite policial civil que matou homem e feriu cinco mulheres durante folga
Foto: Divulgação/Polícia Civil de SP - Foto: 23/05/23 / Estadão

O Governo de São Paulo demitiu o policial civil José Ricardo Gomes Ferreira, de 53 anos, réu por abrir fogo e matar um homem, além de ferir cinco mulheres, enquanto estava de folga. O crime aconteceu em outubro de 2019, quando Ferreira fazia um 'bico' como segurança no Centro da capital.

A exclusão de Ferreira do quadro de servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo foi oficalizada no Diário Oficial do Estado na última quarta-feira, 3. Ele infringiu dois artigos da Lei Orgânica da Polícia de SP, que dizem respeito a 'procedimento irregular, de natureza grave' e 'prática de ofensas físicas'. 

Na ocasião do crime, Ferreira era lotado na 3ª Delegacia de Defesa da Mulher, mas estava fora do expediente e fazia 'bico' como segurança para comerciantes no Centro de São Paulo, com escolta de carga na região da Rua 25 de Março.  

De acordo com o Ministério Público de SP, o ex-policial civil se envolveu em uma discussão com dois homens e, inicialmente, foi agredido. Para se defender, sacou a arma e disparou contra os agressores, em meio a uma aglomeração, para afugentá-los. 

O agente, então, perseguiu os homens e baleou um deles. Já caída, a vítima levou outros três tiros. Cinco mulheres acabaram atingidas pelos disparos de Ferreira e todas sobreviveram. Ele, então, foi denunciado pelo MPSP por homicídio qualificado, sem chance de defesa da vítima e com emprego de recurso que resultou em perigo comum, e tentativa de homicídio. 

No processo, a defesa do ex-policial alegou que os agressores tentaram tomar sua arma de fogo e que os disparos que atingiram as outras vítimas foram acidentais, em meio ao confronto. A Justiça de São Paulo marcou audiência do Tribunal do Júri sobre o caso para o dia 24 de março de 2025. 

O Terra tenta contato com a defesa de Ferreira. O espaço segue aberto para manifestação. 

Fonte: Redação Terra
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