SP: Homem é preso com cartões de crédito de chefe da Polícia Civil assassinado
Corpo de Marcelo Gonçalves Cassola foi encontrado com ao menos 30 tiros na segunda-feira, 22
Um homem de 45 anos, que utilizava cartões bancários do chefe do setor de identificação da Polícia Civil de Santos (SP), foi preso em flagrante na terça, 23, por estelionato. Os cartões pertenciam à Marcelo Gonçalves Cassola, que foi encontrado morto com pelo menos 30 tiros na segunda, 22.
O suspeito, que não teve sua identidade revelada pela Polícia Civil, foi preso em flagrante no Centro da cidade e segue à disposição da Justiça. As informações foram confirmadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo. Em nota, a pasta informou que ainda não há indícios de relação entre o suspeito e a morte de Cassola.
Veja abaixo a nota na íntegra:
"A SSP lamenta a morte do policial civil Marcelo Gonçalves Cassola. Policiais da 3ª Delegacia de Homicídios da Deic de Santos realizam diligências em busca de elementos que auxiliem na identificação e prisão dos autores do crime. Nesta terça-feira, policiais militares prenderam em flagrante um homem de 45 anos por estelionato, no centro de Santos. Ele estava utilizando dois cartões de crédito que estavam no nome do policial. O fato é apurado.
Paralelamente a isso, a Polícia Civil de Santos esclarece que, até o momento, não há indícios de relação entre as ocorrências citadas. As investigações prosseguem por meio de suas Delegacias Especializadas (DEIC de Santos e DIG de Praia Grande). Em 2022, a 3ª Delegacia de Homicídios da DEIC identificou 18 suspeitos relacionados a casos do tipo".
Morte de policial
Marcelo Cassola era chefe do setor de identificação do Palácio da Polícia de Santos. Este setor é responsável, principalmente, pelo registro de carteira de identidade e por emitir atestado de antecedentes criminais. Ele também era diretor do Sindicato dos Policiais Civis da Baixada Santista
O corpo dele foi encontrado por policiais militares na noite de segunda-feira, 22, no bairro Caneleira, em Santos. A polícia ainda aguarda o laudo do Instituto Médico Legal (IML) para determinar a quantidade exata de tiros que a vítima foi atingida, mas afirmou ter sido ao menos 30, sendo alguns de fuzil e outros de munição 9 milímetros.
O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Investigações Sobre Homicídios da Deic (3º DEIC).