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SP: homem morre afogado depois de salvar namorada em cachoeira

Local era frequentado por moradores de Cubatão, mas não era indicado para turismo; região de difícil acesso complicou chegada do Corpo de Bombeiros

7 fev 2014 - 13h14
(atualizado às 13h28)
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A visita de um casal a uma cachoeira em Cubatão (SP) na quinta-feira terminou em tragédia quando a namorada de Roberto de Freitas Rodrigues começou a se afogar durante o passeio. Para salvá-la, ele pulou na água e usou uma pedra como impulso a fim de deixar Juliete da Silva em segurança. Quando precisou voltar à superfície, porém, o homem não conseguiu se apoiar, bateu a cabeça na pedra e morreu afogado. O casal estava sozinho na região, considerada de difícil acesso, e não conseguiu buscar ajuda. Chamado por Juliete, o Corpo de Bombeiros enfrentou problemas para chegar no local.

"Apesar da beleza do local, que é frequentado há anos por moradores, a área não é recomendada para turismo. Essa cachoeira Lagoa Azul é visitada pelo pessoal da região, e as pessoas que têm conhecimento dela são principalmente jovens. Mas ali é perigoso, um local de acesso não tão fácil, com muitas limitações", relatou ao Terra o sargento Clóvis Ramos, que participou da operação de resgate. "A dificuldade de acesso é tão grande que em um trecho de 90 metros, da retirada da cachoeira até uma área um pouco mais plana, levamos uma hora para carregar o corpo", disse ele.

Os bombeiros de Cubatão relatam que Roberto mergulhou assim que viu Juliete se afogando. Ele conseguiu carregar a namorada até uma área segura, mas - talvez cansado com o esforço do resgate - não foi capaz de sair da água. O Instituto Médico Legal (IML) de Santos, que analisa o corpo, vai avaliar as causas da morte, mas os bombeiros acreditam que ele pode ter se afogado depois de sofrer um traumatismo cranioencefálico ao bater a cabeça em uma pedra e perder a consciência.

Quatro viaturas foram utilizadas no atendimento à ocorrência, que contou com apoio do Corpo de Bombeiros de Santos. O registro inicial foi feito às 14h44, mas o retorno da equipe só foi concluído quase seis horas depois. A utilização de um helicóptero não foi possível porque seria difícil pousar nas proximidades do local - uma região com terreno irregular, árvores altas e fios de alta tensão, conforme o sargento Clóvis Ramos -, uma operação que colocaria em risco a vida dos bombeiros. A namorada da vítima não precisou de atendimento médico e acompanhou o procedimento de retirada do corpo, que foi encaminhado ao IML ainda ontem.

Fonte: Terra
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