Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

SP: membros do MPL se acorrentam em frente à secretaria

30 mai 2014 - 12h00
(atualizado às 17h40)
Compartilhar
Exibir comentários
Manifestantes se acorrentaram na porta da Secretaria de Segurança Pública de SP
Manifestantes se acorrentaram na porta da Secretaria de Segurança Pública de SP
Foto: Bruno Santos / Terra

Manifestantes do Movimento Passe Livre se acorrentaram em frente à Secretaria de Segurança Pública de São Paulo na manhã desta sexta-feira. Cerca de 60 pessoas participam do protesto com o uso de instrumentos musicais pedindo o fim das prisões para averiguação durante os protestos.

Segundo a Polícia Militar, o protesto é pacífico e bloqueia a Rua Líbero Badaró, em frente à secretaria. 

De acordo com o Movimento Passe Livre, nos últimos três dias, familiares de manifestantes foram constrangidos com a presença de investigadores do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) na porta de suas casas para averiguação. O grupo quer que o secretário de Segurança Pública preste esclarecimentos sobre o inquérito.

“Convivemos com prisões ilegais para averiguação, revista vexatória de mulheres nas delegacias, violência policial, e tantos outros abusos que ocorrem diariamente em toda periferia da cidade.  Ao invés de investigar esses abusos da polícia, o governo do Estado, junto com o Ministro da Justiça, o Judiciário, o Ministério Público e a PM, criou um inquérito policial absolutamente ilegal com o objetivo de investigar manifestantes e manifestações”, disse o MPL por meio de nota.

Segundo o movimento, no inquérito constam manifestantes presos em diferentes manifestações e, segundo eles, acusados sem nenhuma acusação. Além disso, ainda segundo o MPL, “pessoas que não estavam nos protestos, e até alguns pais dessas pessoas receberam intimações ‘para prestar esclarecimentos’”.

O protesto de hoje é contra a presença de policiais civis que foram até as casas de parentes dos manifestantes “sem ordem judicial”, segundo o movimento, para “conduzir coercitivamente os intimados”.

“Exigimos o fim das prisões para averiguação, nas manifestações e nas periferias, assim como o arquivamento do inquérito policial n 1/2013 do DEIC, absolutamente ilegal, que investiga manifestantes e não práticas demarcadas, e só corrobora com um sistema de justiça seletivo, estigmatizante e injusto, para poucos, e para calar os que lutam”, ressaltou o movimento.

Por meio de nota, a Secretaria da Segurança Pública informa que respeita o direito à livre manifestação e recorda que o Ministério Público Estadual (MP) integra a força tarefa que atua no inquérito policial instaurado pelo Deic para apurar atos de vandalismo, agressões e associação para o crime, ocorridos durante as manifestações ocorridas em 2013 e 2014.

"Os procedimentos investigatórios de polícia judiciária seguem os princípios da legalidade. Na apuração dos crimes, testemunhas e suspeitos chamados a prestar depoimento são questionados sobre todas questões que abrangem a investigação". A nota afirma que não há ilegalidades nos procedimentos de polícia judiciária, supervisionados pelo MPe Judiciário. "É preciso lembrar que a investigação em questão não tem como alvo o Movimento Passe Livre, mas grupos de baderneiros que se associam para praticar crimes durante manifestações", finaliza a nota.

Mapa dos protestos das tarifas Mapa dos protestos das tarifas: Em 2013, uma onda de protestos pela diminuição do preço das tarifas do transporte público atingiu o Brasil. Veja a evolução dos protestos

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade