SP: metroviários e ferroviários decidem entrar em greve
Assembleias decidiram por paralisação no próximo dia 27; categorias pedem reajuste salarial
Os metroviários e ferroviários do Estado de São Paulo decidiram, na noite desta quarta-feira (20), entrar em greve por tempo indeterminado a partir do próximo dia 27. Os funcionários negociam reajuste salarial com o governo do Estado e tentam fazer pressão por melhores aumentos. Ambos têm nova assembleia marcada para o dia 26.
O sindicato dos metroviários afirma que buscaram negociar com a empresa, mas que "houve intransigência do Metrô e do governo estadual, que negaram o diálogo e apresentaram proposta de reajuste abaixo da inflação". Os funcionários pedem reajuste salarial de 8,24% para repor a inflação, mais 9,49% de aumento real. Reajuste dos vales alimentação e refeição, contratação de novos funcionários e jornada de trabalho de 36 horas para todos.
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O Metrô se manifestou sobre a greve por meio de nota: "Embora a STM respeite o direito de greve, a paralisação do sistema metroferroviário prejudicará mais de 7,5 milhões de usuários que utilizam diariamente a rede de trilhos paulista para chegar ao trabalho, a escola, ao médico, a rede hospitalar, entre outros inúmeros compromissos assumidos. As empresas ofereceram reajuste baseados no IPC-Fipe, de acordo com a data-base de cada categoria".
Os ferroviários, por sua vez, pedem correção da inflação mais aumento real de 5%, participação nos lucros de R$ 2,5 mil e melhorias nos benefícios, entre outras reivindicações. A CPTM enviou a mesma nota do Metrô sobre a greve.