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SP: reunião entre governo e metroviários termina sem acordo

Uma assembleia dos trabalhadores marcada para hoje ainda vai definir os rumos da paralisação

9 jun 2014 - 18h56
(atualizado às 22h39)
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Reunião ocorreu na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
Reunião ocorreu na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
Foto: Sindicato dos Metroviários / Divulgação

Terminou sem acordo a reunião entre o Sindicato dos Metroviários e o governo de São Paulo nesta segunda-feira para tentar encerrar a greve da categoria, que já dura cinco dias. Uma assembleia dos trabalhadores marcada para hoje ainda vai definir os rumos da paralisação. 

Greve do Metrô de SP: veja as estações que estão em operação

Durante a audiência, que ocorreu na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, o sindicato aceitou negociar a greve apenas se o governo revogasse as demissões de cerca de 40 metroviários. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, porém, não aceitou a condição.

O secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, considera inaceitável a readmissão dos metroviários demitidos. “Não houve acordo. É inadmissível a volta dos 42 demitidos. Não houve acordo e não haverá readmissão em hipótese alguma”, disse, após se reunir com os trabalhadores.

Em nova assembleia, a categoria irá definir o futuro do movimento. “Há uma tendência de defender os companheiros. Há a tendência de a greve continuar”, disse o representante dos metroviários, Altino Prazeres.

De acordo com ele, o presidente do Metrô, Luiz Antonio Pacheco, chegou a aceitar, durante a reunião, a readmissão de todos os demitidos, exceto dois deles. “Quando foi consultar o governador Geraldo Alckmin, a resposta final dele foi negativa”, disse.

De acordo com o secretário Jurandir Fernandes, o metrô já está operando com cerca de 70% da sua capacidade. Segundo ele, foram efetuadas 42 demissões, e outras 13 estão em análise.

Conforme a secretaria, os processos de demissão são por justa causa e sob o amparo da lei. Mais cedo, a pasta anunciou que 60 cartas foram remetidas. O critério de afastamento considerou inicialmente os servidores flagrados em ações de vandalismo ou de incentivo para que usuários pulassem as catracas.

Foto: Arte / Terra

Agência Brasil Agência Brasil
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