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SP: secretário diz que PM assiste a greve e pede ação

21 mai 2014 - 12h11
(atualizado às 17h32)
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SP: prefeitura pede PM contra "atos criminosos" de grevistas:

O secretário municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto, afirmou que irá se reunir com o secretário estadual de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, na tarde desta quarta-feira para pedir ajuda da Polícia Militar em relação aos bloqueios feitos pelos ônibus em paralisação na cidade. De acordo com Tatto, em diversas ocasiões a polícia aparenta passividade em relação aos problemas da cidade. A reunião com a SSP está marcada para as 15h30.

“Se você tem uma via obstruída, a polícia tem o poder de agir porque o direito de ir e vir tem que ser garantido. Se tiver resistência, compete à polícia. Vamos conversar com o secretário para ver uma ação para amenizar esse problema na cidade e garantir o ir e vir. Ao mesmo tempo temos que trabalhar num processo de investigação”, afirmou Tatto. “Temos uma reunião com a SSP para verificar algumas ações e no que a polícia pode ajudar a cidade para desobstruir as ruas”, completou.

<p>Ônibus bloquearam faixas na avenida Eusébio Matoso nesta quarta-feira</p>
Ônibus bloquearam faixas na avenida Eusébio Matoso nesta quarta-feira
Foto: Bruno Santos / Terra

Tatto disse ainda que nesses casos de emergência é preciso que a Polícia Militar aja com mais urgência, já que a corporação tem obrigação de atuar.

“O que existe em relação à polícia é uma certa passividade em relação ao que acontece na cidade, particularmente em relação aos ônibus. Se está parado tem que tirar. Às vezes fica assistindo. Temos que resolver essa questão. Não precisa avisar a polícia. Ela tem obrigação de agir. A polícia, não só acompanha esses movimentos, é o trabalho dela. Trabalhamos com ela diariamente”, explicou.

A SSP disse, por meio de nota, que "não cabe à PM a remoção de ônibus que tenham sido abandonados por manifestantes nas vias públicas, que é responsabilidade das autoridades de trânsito". Afirmou ainda que "instaurou inquérito para apurar a eventual ocorrência de crime na manifestação promovida por motoristas de ônibus" e "os líderes do Sindicato dos Motoristas de São Paulo foram intimados a prestar depoimento". 

Tatto disse que as negociações para o término da paralisação continuará no período da tarde, mas é impossível dizer se a volta para casa do paulistano no fim da tarde será tranquila.

“Estamos em contato com os sindicatos. Fui informado de que fizeram uma reunião no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e tiveram alguns encaminhamentos. Primeiro o Luiz Antônio de Medeiros (representante do TRT) vai se reunir com a Santa Brígida (empresa que iniciou a paralisação). A partir dela se alastrou pras outras. Eles vão abrir um diálogo. A SP Urbamos (associação de donos de empresas) está entrando na TRT para ver um mecanismo jurídico para decretar esse movimento ilegal”, afirmou.

Segundo Tatto, a grande dificuldade de negociação é a ausência de líderes, já que a paralisação não foi arquitetada pelos sindicatos. “É um movimento sem líderes. Não sabemos de onde está vindo. De nossa parte estamos tomando todas as medidas para acabar com isso. Não há uma greve. O que há é esse transtorno na cidade, mas querem decretar essa ilegalidade do movimento”. 

Foto: Arte / Terra

Fonte: Terra
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