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SPTrans recua e adia reorganização em 2 linhas de ônibus na zona leste

28 out 2013 - 11h47
(atualizado às 11h51)
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Após anunciar a reorganização em 45 linhas de ônibus na zona leste da capital paulista no último sábado, a São Paulo Transporte (SPTrans) reviu as modificações e decidiu não alterar duas linhas - 3539/10 (Cidade Tiradentes-Terminal Parque Dom Pedro II) e 312N/10 (Terminal Cidade Tiradentes – São Miguel Paulista) - na região. Os dois itinerários chegaram a ser anunciados no site da empresa como alterados, o que gerou confusão em usuários do transporte coletivo. 

Em nota, a empresa afirmou nesta segunda-feira que a manutenção das linhas ocorre porque elas “estão sendo reavaliadas no sentido de melhor atender o usuário”. “A reavaliação de ambas está sendo realizada para que essas linhas não se sobreponham a outras existentes”, diz a SPTrans. 

Com a mudança, o número de linhas reorganizadas caiu para 43 na chamada área 4, que atende a zona leste da capital paulista. Segundo a SPTrans, cerca de 200 mil pessoas utilizam as linhas que serão reorganizadas e cerca de 30% dos usuários terão alguma mudança em seu trajeto.

As linhas eram operadas pelo Consórcio Leste 4 até o início deste mês, quando foi decretada a caducidade do contrato por falhas no serviço prestado, com paralisação do atendimento de usuários. 

A prefeitura afirma que parte da frota utilizada nas linhas será substituída por veículos maiores e mais confortáveis.

A SPTrans pretende reduzir consideravelmente o número de linhas de ônibus até o fim da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), em dezembro de 2016. A ideia é retirar 400 linhas nesse período, caindo de 1,3 mil para cerca de 900 na capital paulista. 

Ana Odila de Paiva Souza, diretora de planejamento da SPTrans, afirmou que as mudanças trarão muitos benefícios para a população paulistana, e admitiu que no início haverá alguns problemas. Porém, a principal questão levantada por ela é o fato da frequência da passagem dos ônibus pelos pontos, que irá aumentar.

A SPTrans trabalha com base em três pilares para tentar o sucesso dessas mudanças. O primeiro deles é o espaço exclusivo, ou seja, os corredores e faixas de ônibus, que consiste em “resgatar os veículos do congestionamento”. O segundo é o chamado serviço em rede ou flexibilidade, que permite ao usuário sair de qualquer ponto da cidade e ir para qualquer outro. O terceiro deles é a gestão operacional ou atendimento do usuário.

Segundo a SPTrans, esses pontos permitirão que o usuário trabalhe com linhas mais curtas, maior frequência, melhor controle sobre as linhas, regularidade nas linhas e melhor aproveitamento operacional. Ana afirmou ainda que essa é a quinta fez que a SPTrans propõe uma reorganização de linhas e que as outras quatro ficaram “engavetadas”. Segundo ela, o grande motivo disso foi que os empresários de ônibus são contra essas mudanças.

Fonte: Terra
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