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Suspeita de matar empresário riu durante depoimento após namorado ser achado morto

Júlia Andrade afirmou que tinha brigado com Luiz Marcelo após descobrir conversas dele em um bate-papo

3 jun 2024 - 13h22
(atualizado às 13h57)
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Júlia Andrade Cathermol Pimenta aparece sorrindo em depoimento à polícia
Júlia Andrade Cathermol Pimenta aparece sorrindo em depoimento à polícia
Foto: Reprodução/TV Globo

Júlia Andrade Cathermol Pimenta aparece rindo nas imagens gravadas em seu depoimento. Ela foi ouvida logo após o corpo de Luiz Marcelo Ormond ser encontrado em estado avançado de decomposição no apartamento onde moravam, no Engenho Novo, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Ela está foragida. 

A vítima foi encontrada sem vida no último dia 20, após vizinhos sentirem mau cheiro vindo da residência e acionarem o Corpo de Bombeiros. A porta do imóvel teve que ser arrombada. O corpo estava no sofá com dois ventiladores ligados --um no teto e outro no chão-- direcionados para a janela aberta. Júlia ligou os aparelhos na tentativa de disfarçar o forte odor, já que permaneceu no apartamento por cerca de três dias ao lado do corpo do namorado.

Depois do encontro do corpo, ela foi chamada na delegacia, onde foi ouvida. O Fantástico, da TV Globo, exibiu trechos de seu depoimento neste domingo, 2. "Aí ele me comprou buquê. Não sou mãe, não. Aí eu falei assim: 'Você não tem que me comprar nada que não sou tua mãe'", diz enquanto ri. 

O casal teve um relacionamento entre 2013 e 2017. No ano passado, os dois voltaram a namorar e, em abril deste ano, foram morar juntos. Segundo a mulher, o relacionamento teria chegado menos de um mês depois de passarem a dividir a mesma casa. 

"Aí o que eu vi, que enquanto ele estava dormindo, ele ficava em bate-papo. Provavelmente, procurando p*ta. Descobri que ele tinha um Instagram fake. Aí teve briga. Aí eu falei que queria ir embora", afirmou ela tranquilamente durante o interrogatório. 

Ela relatou à polícia que deixou o apartamento onde moravam juntos no dia 20 de maio, depois de Luiz Marcelo fazer o café da manhã. No entanto, a versão apresentada por ela foi desmontada pela equipe de investigação. 

Relembre o caso

Empresário envenenado tinha medo de casar por causa da divisão de bens, diz amigo da vítima:

Luiz Marcelo foi visto pela última vez no dia 17 de maio, quando câmeras de segurança do elevador do prédio onde moravam flagraram os dois juntos. Segundo a investigação, nas imagens, o empresário aparece segurando um prato com um brigadeirão. A suspeita é que Júlia já tivesse envenenado o doce para matar o companheiro. 

Luiz Marcelo foi encontrado morto, em estado avançado de decomposição, após vizinhos sentirem um forte cheiro vindo do apartamento, e acionarem as autoridades. O laudo da necrópsia não aponta a causa da morte, mas indica uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo da vítima.

Também foi identificado um analgésico forte na cena do crime. Foi apurado que Júlia, 9 dias antes das imagens do elevador, foi até uma farmácia e pediu o medicamento de uso controlado.

A polícia suspeita que Júlia tenha planejado o crime junto da cigana Suyany Breschak, que está presa no Rio de Janeiro. Ela teria se apropriado de bens de Luiz para tentar obter dinheiro e amortizar uma dívida de R$ 600 mil com a cigana.

Júlia contratava os serviços de Suyany para que homens e familiares não descobrissem que ela era garota de programa. Ela prestou depoimento à polícia, dizendo que Luiz estava vivo quando ela saiu do apartamento e que não sabia da morte dele. Ela está foragida, e a polícia divulgou um cartaz com a foto de Júlia, em busca do paradeiro dela.

Fonte: Redação Terra
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