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Suspeito de chefiar milícia no Rio é morto a tiros em quiosque

Vítima é Sérgio Rodrigues da Costa, conhecido como Sérgio Bomba. Ele era investigado por suspeita de chefiar milícia na zona oeste do Rio

22 jan 2024 - 09h59
(atualizado às 10h18)
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Bomba foi morto durante a noite de domingo, 21, em um quiosque do Rio
Bomba foi morto durante a noite de domingo, 21, em um quiosque do Rio
Foto: Reprodução/Facebook

Um homem investigado por chefiar uma milícia em Sepetiba, na zona oeste do Rio de Janeiro, foi morto na noite deste domingo, 21, em um quiosque na orla do Recreio dos Bandeirantes. A vítima é Sérgio Rodrigues da Costa, de 44 anos, conhecido como Sérgio Bomba

De acordo com a Polícia Militar, equipes foram acionadas para atender uma ocorrência de homicídio, na Avenida Lúcio Costa, altura do número 17.700. Quando os policiais chegaram ao local, constataram que a vítima tinha perfurações por arma de fogo. O local foi isolado e preservado para a perícia. 

A Polícia Civil informou ao Terra que agentes estão em busca de testemunhas e informações para identificar a autoria e esclarecer a motivação do crime. O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC).

Investigado por milícia

De acordo com o site Extra, Sergio estava acompanhado de uma mulher no momento em que um suspeito chegou atirando. A vítima era investigada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio, por possível participação na guerra da milícia em Sepetiba.

A disputa seria por território, contra Rui Paulo Gonçalves Estevão, o Pipito, braço direito do miliciano Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, preso no dia 24 de dezembro, após se entregar à Polícia Federal. Conforme aponta a reportagem, aquele que suceder Zinho vai controlar um faturamento anual estimado pela polícia em torno de R$ 120 milhões. 

Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho
Luiz Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho
Foto: Divulgação/Polícia Civil

A “renda” da milícia é derivada da exploração de negócios ilegais naquela região, como extorsões e venda clandestina de sinal de TV a cabo, além de taxas de segurança e de pedágio para permitir a circulação de vans no local. Zinho tinha 12 mandados de prisão expedidos em seu nome.

O homem apontado como sucessor do miliciano Zinho, Antônio Carlos dos Santos Pinto, o Pit, foi morto a tiros em uma comunidade do Rio de Janeiro no último dia 29. Além dele, outros três homens também foram encontrados mortos. As autoridades especulam que a motivação do assassinato foi a disputa pelo controle da milícia na região, já que Zinho não deixou um sucessor antes de se entregar à polícia.

Fonte: Redação Terra
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