Tenente-coronel afirma que Brigada Militar não foi acionada para auxiliar na escolta de carro-forte em Caxias do Sul
De acordo com Vargas, dependendo do nível da operação, o apoio da Brigada Militar e outros órgãos de segurança é solicitado, mas isso aconteceu neste caso
O comandante do 12º Batalhão da Brigada Militar (BPM), tenente-coronel Ricardo Moreira de Vargas, afirmou nesta quinta-feira (20) que a corporação não foi solicitada para prestar apoio no transporte de valores no Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul. Por volta das 19h desta quarta-feira (19), um assalto a carro-forte ocorreu, o que acabou vitimando 2º sargento da Brigada Militar, Fabiano Oliveira, de 47 anos , após troca de tiros com criminosos. Um dos criminosos também foi morto na troca de tiros, que se estendeu por mais de 20 minutos.
A informação foi repassada pelo tenente-coronel em entrevista ao programa Bom dia Trabalhador da Rádio Viva. De acordo com Vargas, dependendo do nível da operação, o apoio da Brigada Militar e outros órgãos de segurança é solicitado, mas isso aconteceu neste caso.
Estavam sendo transportados R$ 30 milhões, pertencentes a um banco privado para distribuição a agências do Estado, que haviam chegado por via aérea, com partida de Curitiba (PR). Na saída do portão 2, no terminal de cargas, a 200 metros do terminal do aeroporto, o blindado foi atacado por cerca de dez homens em quatro veículos, com fardas e adesivagem simulando as da Polícia Federal.
O tenente-coronel considerou que o ataque contou com o vazamento de informações privilegiadas para os criminosos. Além disso, o ataque ocorreu enquanto parte do efetivo do 3º Batalhão de Choque e do 12º Batalhão de Polícia Militar estavam designados à segurança do jogo entre Juventude x Vasco, no Estádio Alfredo Jaconi, pelo Campeonato Brasileiro.