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Testemunha cita secretários de Alckmin em esquema de propinas paga por cartel

11 dez 2013 - 10h26
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Uma testemunha do inquérito sobre o cartel envolvendo empresas que atuavam em obras do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), citou dois secretários do governador Geraldo Alckmin (PSDB), um deputado federal e um estadual como recebedores de propina no esquema. Por causa dessas suspeitas, a Justiça Federal em São Paulo enviou a investigação para o Supremo Tribunal Federal (STF), pois os citados possuem foro privilegiado e só podem ser julgados em instância superior. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Os políticos citados na investigação são Edson Aparecido (PSDB), chefe da Casa Civil de Alckmin, Rodrigo Garcia (DEM), secretário de Desenvolvimento Econômico de Alckmin, o deputado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP) e o estadual Campos Machado (PTB). Os nomes dos quatro foram citados em um depoimento sigiloso do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer.

Segundo Rheinheimer, o diretor da CPTM lhe disse que as autoridades recebiam suborno de empresas do cartel. O executivo, que também participou do esquema, disse que não teria provas contra os políticos e que temia ser punido por seus atos. Para a Justiça, os indícios contra os suspeitos ainda são frágeis, mas qualquer medida para aprofundar as investigações deve primeiro ser analisada pelo STF.

Em seu depoimento, Rheinheimer disse que soube que o valor das propinas correspondia a 5% do montante dos contratos fraudados.

Fonte: Terra
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