Tiroteio deixa comunidade no Rio sem água
Na troca de tiros entre policiais do Bope e criminosos, cinco suspeitos morreram e dois foram presos; após ser atingido por tiros, o reservatório do local sofreu um vazamento
Um tiroteio entre criminosos e policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) na manhã desta sexta-feira (20), na comunidade Jorge Turco, em Rocha Miranda, na zona norte da capital fluminense, no Rio de Janeiro, provocou um grande vazamento em um reservatório da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos) após tiros atingirem o local.
A troca de tiros começou após uma operação do Bope contra o tráfico de drogas na Comunidade. Técnicos da Cedae foram ao local e tiveram que interromper o abastecimento de água para a comunidade até que o conserto dos furos seja feito. A companhia informou, no entanto, que os reparos ainda não têm prazo para terminar.
Segundo a PM, cinco pessoas morreram e duas foram presas no confronto. Segundo o Bope, todos os mortos e presos eram suspeitos do tráfico de drogas na região. Em nota, a corporação informou que, na operação foram apreendidas três pistolas 9 milímetros, uma pistola .40 e um fuzil Colt M4 calibre 5,5. A PM contou com o apoio de um blindado.
Por causa do tiroteio, a Vila Olímpica Félix Mielli Venerando, em Honório Gurgel, que fica nas proximidades do morro do Jorge Turco e atende mais de quatro mil jovens, foi fechada por determinação da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Em nota, a secretaria informou que o secretário Marcos Braz determinou a suspensão das atividades e o fechamento da Vila Olímpica até que a calma na região seja retomada.
A região dos morros Jorge Turco e do vizinho Juramento, sofre com a guerra entre facções que disputam o controle do tráfico de drogas.