Trem que vai até o Aeroporto de Guarulhos deve ter extensão, diz governo de SP
Executivo paulista prevê R$ 2,5 bilhões para a Linha 13-Jade, que tem previsão de ganhar mais 6 estações. Ideia é fazer conexão com a Linha 2-verde do Metrô, permitindo a baldeação.
A Linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) deve ganhar mais 15 quilômetros e seis novas estações, segundo prevê o plano de concessão anunciado pelo governo de São Paulo. A ideia é criar uma ligação férrea de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, até o centro paulistano.
A Linha 13-Jade opera entre o Aeroporto Internacional de Guarulhos e a Estação Engenheiro Goulart, na zona leste. O objetivo é que uma parceria público-privada (PPP) permita sua ampliação, com investimento de R$ 2,5 bilhões nessa linha.
O plano é de quatro novas estações no sentido Guarulhos: Jardim dos Eucaliptos, São João, Jardim Presidente Dutra e Bonsucesso. Essa é umas das regiões mais populosas do município. Já no sentido centro haverá duas novas estações: Cangaíba e Gabriela Mistral.
"As futuras estações Cangaíba e Gabriela Mistral são importantes porque, além de conectar a Linha 13-Jade com a 12-Safira, vão permitir ligar a região de Bonsucesso à Linha 2-Verde do Metrô, que será expandida de Vila Prudente até Penha e de Penha até Dutra, em Guarulhos, passando por Gabriela Mistral", afirmou Augusto Almudin, diretor de Assuntos Corporativos da Companhia Paulista de Parcerias (CPP).
Segundo o governo, a Linha 13-Jade da CPTM funciona, na região de Guarulhos, com cerca de 20 minutos de intervalos entre os trens. Com a concessão, a expectativa é de que esse tempo seja reduzido para 15 minutos.
Já o serviço Expresso Aeroporto, que hoje funciona de hora em hora, vai passar a operar a cada 30 minutos, prevê o governo.
O Programa de Parcerias de Investimentos do Estado (PPI-SP) qualificou as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM para serem concedidas à iniciativa privada, em um lote chamado Alto Tietê.
O plano inclui a construção de dez novas estações, a adequação e reconstrução das existentes, além da requalificação da infraestrutura e sistemas. O empreendimento deve atender a zona leste, região com mais de 4,6 milhões de habitantes e grande déficit de transporte.