Um ano após chuvas, Teresópolis ainda guarda marcas da tragédia
Rafael Spuldar
11 jan2012 - 07h34
(atualizado às 09h54)
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Um ano depois das fortes chuvas e dos deslizamentos que deixaram centenas de mortos e destruíram comunidades inteiras, a cidade de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, ainda tenta se reconstruir e retomar a normalidade do dia a dia. A prefeitura de Teresópolis afirma que, somente no município, que continua em estado de calamidade pública, as enchentes e desabamentos ocorridos na madrugada de 12 de janeiro de 2011 deixaram 392 mortos confirmados, além de 180 desaparecidos, nas 80 localidades atingidas.
No bairro de Campo Grande, o deslizamento de terra causado pelo acúmulo de água no topo de um morro causou uma enxurrada de lama e pedras que praticamente dizimou a comunidade, a mais atingida pelo desastre. A tragédia atingiu outras localidades, como o bairro de Posse.
Somado com os de outros municípios da serra fluminense, como Nova Friburgo e Petrópolis, o número de mortos devido às chuvas de janeiro de 2011 superou os 900, segundo dados das prefeituras. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) aponta que 345 pessoas estão desaparecidas, segundo dados de março do ano passado.
Posse
Na Estrada da Posse, rota que leva às áreas mais devastadas em Teresópolis, muitas propriedades que foram destruídas pela enchente e pelos desabamentos estão sendo reerguidas aos poucos, enquanto outras, que ficavam à beira do rio Paquequer, foram totalmente demolidas.
Nos bairros adjacentes à estrada, como Granja Florestal e Cascata do Imbuí, muros de contenção estão sendo construídos à beira de encostas, para evitar novos deslizamentos. Já as paredes das casas interditadas pela Defesa Civil apresentam inscrições em vermelho, com as iniciais de cada bairro ("CI" para Cascata do Imbuí e "CG" para Campo Grande, por exemplo) seguidas de um número de identificação.
O economista Martinho Ferreira dos Santos, 63 anos, mora no bairro da Posse há sete, junto da mulher. Ambos estavam em casa na madrugada de 12 de janeiro de 2011, quando ocorreu o deslizamento. "Eu estava dormindo e não ouvi nada na hora, foi a minha mulher que disse que havia alguém na rua pedindo socorro", disse Santos à BBC Brasil.
A residência do economista - uma casa de dois pisos, construída há 70 anos em um terreno de 2 mil m²- fica à beira do córrego do Príncipe, que vem do bairro vizinho de Campo Grande e corta o bairro da Posse. Um ano após o desastre, o córrego, que "mal encobria o pé da gente", segundo Santos, ganhou volume e força, ficando com mais de 1 m de profundidade. "Foi promovido a rio", ironiza o morador.
No dia da tragédia, no entanto, o córrego deu lugar a uma enxurrada de lama e rochas que vinham da direção do bairro do Campo Grande. A casa do economista, assim como as de seus vizinhos, ficou dois meses sem água e luz, e chegou a ser interditada, devido ao risco de novos desabamentos. Tomado pela lama, o terreno de Santos acabou sendo invadido até por animais, como um cavalo de raça. "Era um mangalarga lindo, mas todo machucado", diz.
Hoje, supervisionando reparos feitos no portão de entrada de sua propriedade, o economista diz não ter medo de uma nova tragédia, mas afirma que as ações do poder público para recuperar a sua zona são lentas demais. "A gente vê muros de contenção sendo feitos em outros lugares, o que é importante, mas aqui foi feita muito pouca coisa."
Campo Grande
Mais adiante, fica Campo Grande, o bairro mais afetado pelo desastre. Poucas pessoas são vistas circulando pela localidade, aparentemente semiabandonada. Retroescavadeiras ainda trabalham no local, tentando remover a terra que chega a quase 2 m de altura por sobre alguns pontos da estrada. Um verdadeiro mar de rochas enormes agora faz parte da paisagem local, que parece intocada desde os desabamentos de janeiro de 2011. Em todo o bairro, dezenas de casas semidestruídas estão vazias, interditadas pela Defesa Civil.
Estima-se que dezenas de corpos ainda estejam encobertos pela lama e pelos escombros. Moradores afirmam que, há uma semana, ossos humanos foram desenterrados por funcionários das obras de recuperação. Uma das residências liberadas para morar é a do motorista Anísio Siqueira da Silva, 52 anos. Ele afirma que não tem medo de permanecer no local, mesmo que a parte dos fundos, onde residia a sua filha, tenha sido abandonada por ordem da Defesa Civil.
Nos fundos, à beira do Córrego do Príncipe, ele aponta para o local onde moravam seis sobrinhos seus. Todos foram mortos pela enxurrada de 2011, diz o motorista. Além deles, segundo Silva, vários vizinhos morreram ou desapareceram devido à tragédia, "Moro aqui desde que eu nasci. O que tinha que acontecer, já aconteceu, não tenho medo de ficar", diz Silva, que mora junto da mulher e de quatro filhos.
A família do motorista chegou a ficar dois meses em um abrigo, mas conseguiu voltar para casa sem maiores perdas. Agora, Silva diz que aguarda uma maior ação do governo para melhorar a estrutura do bairro. "Tem que ajeitar a rua, trazer os ônibus de volta, dar luz para quem precisa, ajudar a gente", afirma o morador.
Caleme
No bairro do Caleme, outra localidade fortemente atingida pelos deslizamentos, moradores aguardam a liberação definitiva das autoridades para permanecer em casas situadas em áreas de risco moderado, chamadas de "linha amarela". Segundo a Defesa Civil de Teresópolis, as construções localizadas na "linha amarela" ficam próximas de áreas com risco de desabamento, mas sem apresentar risco iminente - diferentemente das zonas mais perigosas, interditadas permanentemente, conhecidas como "linha vermelha".
A dona de casa Raquel Laje Siqueira, 25 anos, mora na "linha amarela", perto de um morro que desabou em janeiro de 2011. No topo do morro, cerca de 200 m acima da rua, duas rochas grandes são visíveis em meio à terra molhada pela chuva. Mesmo com essa aparente ameaça, Raquel diz que não cogita sair de casa, e que não tem medo que aconteça um novo desastre. "Quando é para acontecer, acontece em qualquer lugar", disse ela, que mora com marido e um filho.
A Defesa Civil alega que um laudo técnico do Departamento de Recursos Minerais (DRM) do Estado do Rio apontará se a "linha amarela" será liberada ou não para ser habitada.
O presidente da Associação dos Moradores e Amigos do Caleme (Amac), Jeová dos Santos Silva, conta que uma das medidas de prevenção adotadas foi a entrega de um pluviômetro pelo governo do Estado à sua entidade. Quando o aparelho indicar chuvas acima de 60 mm, um alerta é feito via rádio à Defesa Civil. Além disso, duas sirenes foram instaladas no bairro, além da fixação de placas indicando rotas de fuga em caso de enchentes e deslizamentos.
No entanto, Silva diz que ainda faltam medidas de saúde no bairro, como a criação de um posto de atendimento e ações para evitar doenças como a leptospirose. A prefeitura de Teresópolis afirma que o governo federal repassou ao município R$ 7,241 milhões, sendo que cerca de R$ 1 milhão foi bloqueado, segundo a administração municipal, devido a problemas administrativos ocorridos na gestão do prefeito Jorge Mário (PT), afastado no ano passado.
O restante das verbas, de acordo com a prefeitura, foi utilizado para locar equipamentos para a limpeza das áreas atingidas e para o atendimento às vítimas. Já o governo do Estado liberou para Teresópolis R$ 4,19 milhões, que foram utilizados, segundo a prefeitura, para a compra de medicamentos e materiais para o atendimento de saúde. O saldo restante, de R$ 1,854 milhão, está sendo aplicado na recuperação de postos de saúde, de acordo com a administração municipal.
Rio Grande do Sul, 16 de janeiro Chuva registrada nos últimos dias traz alívio aos produtores rurais gaúchos, porém é insuficiente para algumas regiões afetadas pela seca
Foto: Wesley Santos / Futura Press
Rio de Janeiro, 10 de janeiro Três vítimas do deslizamento no distrito de Jamapará, em Sapucaia, foram sepultadas no início da tarde desta terça-feira no cemitério da cidade, com a presença de 200 pessoas
Foto: Jadson Marques / Futura Press
Rio de Janeiro, 10 de janeiro Um homem inspeciona uma estrada parcialmente destruída pelas chuvas próximo à cidade de Sapucaia (a 104 km do Rio de Janeiro)
Foto: Reuters
Rio de Janeiro, 10 de janeiro Homens do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil encontraram na manhã desta terça-feira mais corpos soterrados no deslizamento na rua dos Barros, em Jamapará, quarto distrito de Sapucaia, no Rio de Janeiro
Foto: AP
Rio de Janeiro, 9 de janeiro Em Sapucaia, um deslizamento destruíu nove casas
Foto: Sindiclei Ferreira / Futura Press
Rio de Janeiro, 9 de janeiro Cerca de 70 homens dos Bombeiros e Defesa Civil foram convocados em Sapucaia
Foto: Sindiclei Ferreira / Futura Press
Rio de Janeiro, 9 de janeiro Na cidade de Laje do Muriaé, pescadores transportam moradores em barcos por causa das cheias
Foto: Jadson Marques / Futura Press
Rio de Janeiro, 9 de janeiro Cerca de 400 famílias já foram retiradas da localidade de Outeiro, em Cardoso Moreira, no norte fluminense, após o rompimento de um dique do Canal das Onças
Foto: Jadson Marques / Futura Press
Minas Gerais, 2 de janeiro: Os bombeiros registraram ainda a queda de uma árvore de grande porte sobre um carro na avenida Raja Gabaglia, região oeste de Belo Horizonte
Foto: Divulgação
Minas Gerais, 2 de janeiro: Bairros como Praia, Vila São Vicente, Fonte dos Moinhos, Residencial, Vila Marques, Alvorada e Jardim Profeta ficaram em situação de alerta
Foto: Divulgação
Minas Gerais, 2 de janeiro: As vítimas foram socorridas por ambulâncias do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu)
Foto: Divulgação
Minas Gerais, 2 de janeiro: No bairro Bandeirantes, em Contagem, duas casas desabaram e os escombros soterraram sete pessoas que estavam no local
Foto: Divulgação
Minas Gerais, 2 de janeiro: Um prédio de dois andares desabou e provocou a morte de um homem na rua Passa Quatro, bairro Caiçara, região noroeste da capital
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 2 de janeiro: Segundo o Corpo de Bombeiros, a construção já estava condenada pela Defesa Civil e ruiu de vez por volta de 0h30
Foto: Ney Rubens / Especial
Minas Gerais, 2 de janeiro: A Polícia Militar foi acionada por moradores, que perceberam a iminência da queda, acentuada pela chuva
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 2 de janeiro: Treze pessoas, entre elas cinco crianças, estavam no prédio na hora do desabamento
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 2 de janeiro: Em Santa Luzia e Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, nove pessoas ficaram feridas no desabamento de três casas
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Rio de Janeiro, 2 de janeiro: As quedas de barreiras foram registradas em diversos pontos de Nova Friburgo
Foto: Jadson Marques / Futura Press
Rio de Janeiro, 2 de janeiro: A cidade declarou estado de atenção após a Defesa Civil estadual decretar alerta máximo para o município
Foto: Jadson Marques / Futura Press
Rio de Janeiro, 2 de janeiro: Entre as áreas mais afetadas pelas chuvas estavam Duas Pedras, Prado, Bela Vista, Jardilândia, Califórnia, Centro e Cônego Dantas
Foto: Jadson Marques / Futura Press
Rio de Janeiro, 2 de janeiro: Sirenes de alerta e pontos de apoio foram instalados em diversos pontos de Nova Friburgo
Foto: Jadson Marques / Futura Press
Rio de Janeiro, 2 de janeiro: O rio Bengalas transbordou no distrito de Conselheiro Paulino e o índice pluviométrico chegou a 125 mm
Foto: Jadson Marques / Futura Press
Rio de Janeiro, 2 de janeiro: A cidade de Nova Friburgo, na região serrana do Rio de Janeiro, registrou 12 quedas de barreiras
Foto: Jadson Marques / Futura Press
Minas Gerais, 3 de janeiro: Moradores do bairro Catalão, próximo ao centro de Divinópolis, se refugiaram em ponto mais alto depois que o nível do Rio Itapecerica subiu
Foto: Christyam de Lima / Futura Press
Minas Gerais, 3 de janeiro: Menina enfrenta a água para chegar em casa no bairro Candelária, zona norte de Divinópolis (MG). A população ribeirinha foi retirada de casa por agentes da Defesa Civil
Foto: Christyam de Lima / Futura Press
Minas Gerais, 3 de janeiro: Água encobre Kombi no bairro Esplanada, zona sul de Divinópolis (MG). O nível da água no rio Itapecerica subiu e invadiu casas, campos de futebol e encobriu o Parque da Ilha
Foto: Christyam de Lima / Futura Press
Minas Gerais, 3 de janeiro: Diversas pessoas foram desalojadas devido ao excesso de chuvas em Belo Horizonte e na região metropolitana
Foto: Charles Silva Duarte/O Tempo / Futura Press
Minas Gerais, 3 de janeiro: Pelo menos três casas vizinhas a um prédio que havia desabado continuavam interditadas pela Defesa Civil, que não descartava o risco de novos deslizamentos
Foto: Charles Silva Duarte/O Tempo / Futura Press
Minas Gerais, 3 de janeiro: Moradores tiveram que caminhar entre poças de água formadas pelas chuvas
Foto: Charles Silva Duarte/O Tempo / Futura Press
Minas Gerais, 3 de janeiro: O Estado chegou a registrar 72 horas de chuva e o acúmulo de mais de 200 mm em todas as regiões
Foto: Charles Silva Duarte/O Tempo / Futura Press
Minas Gerais, 3 de janeiro: A Defesa Civil de Minas Gerais ajudou às vítimas das enchentes distribuindo alimentos e organizando acomodações em abrigos
Foto: Divulgação
Minas Gerais, 3 de janeiro: Deslizamentos e alagamentos eram algumas das ocorrências mais registradas em Belo Horizonte
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 3 de janeiro: Subiu para 52 o número de cidades mineiras que decretaram situação de emergência devido aos estragos provocados pelo excesso de chuva
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 3 de janeiro: Município de Ouro Preto registrou duas mortes no deslizamento de um barranco em uma encosta na entrada da cidade
Foto: Eduardo Tropia/Ouropress/ / Especial para Terra
Minas Gerais, 3 de janeiro: Com a ocorrência, subiu para seis o número de mortes em decorrência dos estragos provocados pelo excesso de chuva no Estado
Foto: Eduardo Tropia/Ouropress/ / Especial para Terra
Minas Gerais, 3 de janeiro: Com a ocorrência, subiu para seis o número de mortes em decorrência dos estragos provocados pelo excesso de chuva no Estado
Foto: Eduardo Tropia/Ouropress/ / Especial para Terra
Minas Gerais, 3 de janeiro: Município de Ouro Preto registrou duas mortes no deslizamento de um barranco em uma encosta na entrada da cidade
Foto: Eduardo Tropia/Ouropress/ / Especial para Terra
Rio de Janeiro, 3 de janeiro: O governador do Estado, Sérgio Cabral, afirmou que as medidas da sua gestão salvaram vidas nesse verão, referindo-se a tragédia registrada ano passado na região serrana
Foto: Prefeitura de Petrópolis / Divulgação
Rio de Janeiro, 3 de janeiro: Só em Laje do Muriaé, na região noroeste do Estado, eram duas mortes, 2 mil desalojados e 200 desabrigados
Foto: Prefeitura de Petrópolis / Divulgação
Rio de Janeiro, 3 de janeiro: Em todo o Estado, eram 3.108 desalojados e 707 desabrigados. O número total de deslizamentos chegou a 367 e de casas destruídas, 84
Foto: Prefeitura de Petrópolis / Divulgação
Rio de Janeiro, 3 de janeiro: Na região serrana, o município de Petrópolis registrou 228 deslizamentos e oito pessoas desalojadas
Foto: Prefeitura de Petrópolis / Divulgação
Rio de Janeiro, 3 de janeiro: O MP-RJ chegou a recomendar que as autoridades do município cumpram uma liminar determinada pela Justiça em setembro e adotem políticas de proteção à população no período de chuva
Foto: Daniel Magalhães / AFP
Rio de Janeiro, 3 de janeiro: Moradores utilizam ponte improvisada para cruzar uma estrada inundada em Nova Friburgo
Foto: Daniel Magalhães / AFP
Rio de Janeiro, 3 de janeiro: Escavadeira trabalha para tentar conter a água no bairro Córrego Dantas, em Nova Friburgo
Foto: Daniel Magalhães / AFP
Rio Grande do Sul, 4 de janeiro: Plantação em fazenda no município de Liberato Salzano sofreu as consequências da estiagem
Foto: Vagner Guarezi/Agência Freelancer / Especial para Terra
Rio Grande do Sul, 4 de janeiro: Estado registrou 38 municípios em emergência por estiagem
Foto: Vagner Guarezi/Agência Freelancer / Especial para Terra
Rio Grande do Sul, 4 de janeiro: Seca na linha Gramado, interior de Liberato Salzano, a 150Km de Passo Fundo, atingiu açudes, deixando impróprias as águas para o consumo pelo gado devido aos peixes mortos
Foto: Vagner Guarezi/Agência Freelancer / Especial para Terra
Rio de Janeiro, 4 de janeiro: A constante chuva que cai em diversas cidades cariocas tem causado estragos e inundações, a exemplo da cheia do rio Paraíba do Sul, em Campo dos Goytacazes, onde meninos se banharam nesta quarta-feira
Foto: Philipe Moacyr / Futura Press
Minas Gerais, 4 de janeiro: A cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, ficou isolada devido à cheia do Rio Paraopeba, que bloqueou os três acessos por Betim, Mário Campos e Nova Lima
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 4 de janeiro: O encarregado de produção Roni Magalhães foi um dos que tentou chegar até Brumadinho nesta quarta-feira. "Já teve três enchentes dessa aqui, mas como essa nunca vi. Vou ter que ficar na casa de parentes porque não consigo chegar", disse
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 4 de janeiro: Cerca de 500 famílias estavam desalojadas na cidade de Brumadinho
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Rio de Janeiro, 5 de janeiro: Na localidade de Três Vendas, em Campos dos Goytacazes, um dique rompeu ameaçando 4 mil moradores. A água abriu uma cratera de 20 m na BR-356
Foto: Leonardo Berenger / Futura Press
Minas Gerais, 5 de janeiro: Defesa Civil, Polícia Militar e moradores ajudam no desembarque de alimentos doados para a população de Guidoval
Foto: Carlos Alberto / Governo de Minas Gerais / Divulgação
Minas Gerais, 5 de janeiro: Galões e garrafas d'água chegam a Guidoval como socorro à população afetada pelas enchentes na cidade
Foto: Carlos Alberto / Governo de Minas Gerais / Divulgação
Minas Gerais, 5 de janeiro: Moradores de Guidoval se empenham na distribuição de caixas de leite para os desabrigados
Foto: Carlos Alberto / Governo de Minas Gerais / Divulgação
Minas Gerais, 5 de janeiro: A população de Guidoval tem sido vacinada contra doenças decorrentes das enxurradas
Foto: Carlos Alberto / Governo de Minas Gerais / Divulgação
Minas Gerais, 5 de janeiro: Moradores de Guidoval são resgatados pelo Corpo de Bombeiros
Foto: Carlos Alberto / Governo de Minas Gerais / Divulgação
Minas Gerais, 5 de janeiro: Enchente causou grandes estragos na cidade de Guidoval
Foto: Carlos Alberto / Governo de Minas Gerais / Divulgação
Minas Gerais, 5 de janeiro: À tarde, nuvens já apareciam sobre a Serra do Curral
Foto: Ney Rubens / Agência Espacial / Especial para Terra
Minas Gerais, 5 de janeiro: Belo Horizonte amanheceu com céu limpo nesta quinta-feira
Foto: Ney Rubens / Agência Espacial / Especial para Terra
Minas Gerais, 5 de janeiro: O rio Piranga transbordou e atingiu cerca de 10 m acima do nível normal, deixando o município com mais de mil pessoas desalojadas e 37 desabrigadas, segundo relatório preliminar da Defesa Civil Municipal. Nesta quinta-feira a água já baixou cerca de 3 m
Foto: Ney Rubens / Agência Espacial / Especial para Terra
Minas Gerais, 5 de janeiro: O corpo de um homem que teria sido arrastado pela correnteza do rio Piranga foi encontrado nesta quinta-feira em Guaraciaba, na Zona da Mata
Foto: Ney Rubens / Agência Espacial / Especial para Terra
Minas Gerais, 5 de janeiro: Muro foi derrubado pela força das águas em Ribeirão das Neves
Foto: Ney Rubens / Agência Espacial / Especial para Terra
Minas Gerais, 5 de janeiro: Moradora ajunta bens recolhidos de enchente em Ribeirão das Neves
Foto: Ney Rubens / Agência Espacial / Especial para Terra
Minas Gerais, 5 de janeiro: Pelo menos mil moradores da cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, estavam sem água potável e comida nesta quinta-feira
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 5 de janeiro: Hilma Cândida Sobrinho, coordenadora da Defesa Civil de Brumadinho, disse que já foram contabilizados 2.320 desalojados e 10 famílias desabrigadas
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 5 de janeiro: Uma das casas tomadas pela água foi a do carregador de caminhão Anderson da Silva Moura. "Perdemos muitas coisas aqui, tivemos que lavar tudo, era lama para todo lado. O rio subiu mais ou menos uns 10 m de altura e levou tudo. É muito triste", lamentou o morador de Brumadinho
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 5 de janeiro: "Foi a segunda maior enchente da história de Brumadinho. Perdemos os móveis da loja todos, vamos ter que recomeçar do zero", disse o comerciante Wágner Alves Penido, se referindo à inundação de 1997 na cidade
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 5 de janeiro: O aposentado Niziomar Gomes disse que o medo maior é a chegada de mais chuva, já que a população de Brumadinho ainda não conseguiu limpar as casas e avaliar os prejuízos
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 6 de janeiro: Entulhos tomaram conta da paisagem após desabamento no bairro de Mangabeira, em BH
Foto: Frederico Haikal/Hoje em Dia / Futura Press
Minas Gerais, 6 de janeiro: Vários edifícios ficam próximos ao local onde ocorreu um desabamento no bairro de Mangabeiras, em BH
Foto: Frederico Haikal/Hoje em Dia / Futura Press
Minas Gerais, 6 de janeiro: um desabamento em Belo Horizonte levou à interdição parcial da rua João Camilo de Oliveira Torres, próximo ao Hospital Luxemburgo, no bairro de Mangabeiras
Foto: Frederico Haikal/Hoje em Dia / Futura Press
Minas Gerais, 6 de janeiro: Casal foi encontrado morto após um desabamento na cidade de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. De acordo com os bombeiros, eles foram soterrados, após a casa deles desabar
Foto: Daniel Antunes/Hoje em Dia / Futura Press
Minas Gerais, 6 de janeiro: Entre os desastres provocados pela chuva, o município de Guidoval registrou destruição de casas e alagamentos. A cidade chegou a realizar uma reunião de avaliação e planejamento da Força Tarefa, montada para agir nas regiões afetadas
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG / Divulgação
Minas Gerais, 6 de janeiro: O Exército Brasileiro iniciou a montagem de uma passadeira de alumínio para permitir a passagem da população de Guidoval. O efetivo também foi escalado para controlar possíveis serviços de manutenção
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG / Divulgação
Minas Gerais, 6 de janeiro: Defesa Civil presta assistência doando mantimentos aos moradores de Guidoval
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG / Divulgação
Rio de Janeiro, 6 de janeiro: Morador passa de barco por rua de Três Vendas, localidade alagada em Campos dos Goytacazes
Foto: Vanderlei Almeida / AFP
Rio de Janeiro, 6 de janeiro: Rua de Campos dos Goytacazes é alagada e moradores têm saúde exposta a riscos
Foto: EFE
Rio de Janeiro, 6 de janeiro: Em vez de carros, moradores usam embarcações para circular por Campos dos Goytacazes
Foto: EFE
Rio de Janeiro, 6 de janeiro Chuva deixa casa quase inteiramente debaixo da água em Campos dos Goytacazes
Foto: EFE
Minas Gerais, 7 de janeiro O número de municípios que decretaram situação de emergência subiu para 103 em Minas Gerais neste sábado
Foto: Daniel Antunes/Hoje em Dia / Futura Press
Minas Gerais, 7 de janeiro A Defesa Civil de Minas Gerais emitiu um alerta neste sábado, informando que há previsão de fortes chuvas nas regiões Central, Metropolitana, Campo das Vertentes, Sul, Zona da Mata e parte da região Leste
Foto: Daniel Antunes/Hoje em Dia / Futura Press
Minas Gerais, 7 de janeiro Pode ocorrer, de sexta-feira até terça-feira, precipitações entre 100 mm a 150 mm
Foto: Daniel Antunes/Hoje em Dia / Futura Press
São Paulo, 7 de janeiro No sábado pela tarde muitos carros se abrigaram em um posto de combustível devido a forte chuva de granizo na região
Foto: Maurício Camargo / Futura Press
Minas Gerais, 8 de janeiro O motorista Antônio Miguel, 40 anos, morador de Belo Vale, ajuda a retirar os escombros e a lama da casa derrubada pela força da água. "O prefeito não faz nada, finge que não vê nossos problemas. Está tudo destruído por aqui e ele diz que tudo está normal", reclama
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 8 de janeiro Em Belo Vale, nem as casas que ficam na parte alta escaparam da cheia do Paraopeba. A mãe do pedreio Arlindo Willis, 39 anos, mora em uma rua onde a enchente nunca havia chegado
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 8 de janeiro O estudante de Direito Bruno Ramos, 21 anos, ajuda os pais a limpar a casa em Belo Vale. Ele mora em Brasília (DF), onde foi estudar e trabalhar, e veio passar o final de ano de 2011 na casa dos pais
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 8 de janeiro "O prefeito aqui (em Belo Vale) só quer saber de churrasco, cavalgada e pinga. Ajudar ele não ajuda ninguém. Esqueceu que estamos sofrendo muito. Estamos precisando de tudo, água, comida, produtos de limpeza e higiene" pediu a aposentada Elza da Silva Luciano, 71 anos
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 8 de janeiro Belo Vale tem 7.529 habitantes, entre eles a aposentada Maria Antônia, 70 anos, que diz ter visto todo tipo de inundação no município, inclusive as de 1997 e 2008, que arrasaram a cidade, "mas como essa nunca vi, meu filho"
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 8 de janeiro "Tivemos que ficar quatro em um cômodo de menos de 2 m², sentados, passando a noite com muito frio, fome, sem luz nem água. Passamos muito frio durante esses dias dentro desse quartinho, com as águas na canela. Não tivemos ajuda de ninguém", disse a dona de casa Maria das Dores Silva, 50 anos, moradora de Belo Vale
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 8 de janeiro Na funerária do comerciante e pastor evangélico Walter Ferreira, 54 anos, a enxurrada quase levou os caixões que ficavam à mostra. Ele contou que teve tempo apenas de retirar as urnas e colocá-las em um local seguro
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 8 de janeiro A pequena Belo Vale fica a 80 km de Belo Horizonte e é banhada por um dos rios mais temidos da região central mineira, o Paraopeba
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais As ruas de Belo Vale ainda estão tomadas de lama, entulhos e móveis que foram destruídos e jogados para fora das casas pelos moradores
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 8 de janeiro Para minimizar o sofrimento da população de Belo Vale, dezenas de voluntários ajudam no socorro médico às vítimas
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 8 de janeiro Morador da cidade de Guidoval tenta recuperar o que restou após a chuva
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG / Divulgação
Minas Gerais, 8 de janeiro Trator realiza reparos em local afetado pelas chuvas na cidade de Guidoval
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG / Divulgação
Minas Gerais, 8 de janeiro Imagem mostra como a cidade mineira de Guidoval foi afetada pelos temporais
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG / Divulgação
Minas Gerais, 8 de janeiro Voluntários organizam pães destinados para as vítimas da chuva em Guidoval
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG / Divulgação
São Paulo, 8 de janeiro O muro do quintal de uma casa em Limeira caiu devido as fortes chuvas
Foto: Wagner Guidi / vc repórter
São Paulo, 8 de janeiro Buraco se abriu na rua Capitão Bernardes, em Limeira
Foto: Wagner Guidi / vc repórter
São Paulo, 8 de janeiro O cruzamento da rua Presidente Roosevelt com a rua Cunha Bastos ficou alagado devida a chuva que caiu em Limeira na tarde de sábado (7)
Foto: Wagner Guidi / vc repórter
São Paulo, 8 de janeiro Ruas ficaram alagadas em Limeira, interior paulista
Foto: Wagner Guidi / vc repórter
Minas Gerais, 9 de janeiro Motoristas que passaram pela Rodovia MG 20, em Belo Horizonte, MG, tiveram que dirigir com cautela
Foto: Renato Cobucci / Futura Press
Minas Gerais, 10 de janeiro A construção era uma das quatro que desde o início da semana estavam ameaçados de cair por consequência de uma inclinação do Vale dos Buritis
Foto: Nielton Batista / Divulgação
Minas Gerais, 10 de janeiro A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros já haviam solicitado à Justiça autorização para a demolição do edifício
Foto: Nielton Batista / Divulgação
Minas Gerais, 10 de janeiro Como a construção já havia sido desocupada, não houve feridos, e os escombros não atingiram outras construções
Foto: Nielton Batista / Divulgação
Minas Gerais, 10 de janeiro Edifício desabou na rua Laura Soares Carneiro, no bairro Buritis, em Belo Horizonte. O prédio Vale dos Buritis havia sido condenado em outubro do ano passado pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros
Foto: Nielton Batista / Divulgação
Minas Gerais, 10 de janeiro Escombros não chegaram a atingir outras construções
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 10 de janeiro Prédio condenado em outubro do ano passado desabou em Belo Horizonte
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 10 de janeiro Chuva provocou deslizamento de barranco em Belo Horizonte
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Rio Grande do Sul, 10 de janeiro Barragem de Ernestina, na região de Passo Fundo, apresenta nível de água muito baixo devido à seca que castiga o Estado
Foto: Diogo Zanatta / Futura Press
Rio Grande do Sul, 10 de janeiro Em Ernestina, estiagem causa prejuízos às lavouras
Foto: Diogo Zanatta / Futura Press
Rio Grande do Sul, 10 de janeiro Estiagem motivou o governo gaúcho a decretar situação de emergência em todo o Estado
Foto: Diogo Zanatta / Futura Press
Minas Gerais, 10 de janeiro Escombros de prédio que desabou em Belo Horizonte ficam espalhados em encosta
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 10 de janeiro Conjunto de prédios já havia sido evacuado por ameaças de desabamento em Belo Horizonte
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Minas Gerais, 10 de janeiro Com a enxurrada, parte do asfalto de rua que cerca o empreendimento cedeu em Belo Horizonte
Foto: Ney Rubens / Especial para Terra
Rio de Janeiro, 10 de janeiro A prefeita de Campos de Goytacazes, Rosinha Garotinho,recebeu os ministros da Integração Nacional, Fernando Bezerra e de Transportes, Paulo Sérgio Passos para reunião sobre as chuvas
Foto: Antônio Cruz / Futura Press
Minas Gerais, 10 de janeiro Equipes de socorro analisando os estragos das chuvas em Além Paraíba
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG / Divulgação
Minas Gerais, 10 de janeiro Equipes trabalham para remover barreira em estrada de Além Paraíba
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG / Divulgação
Minas Gerais, 10 de janeiro Desalojados foram encaminhados para prédios públicos em Além Paraíba
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG / Divulgação
Minas Gerais, 10 de janeiro Na cidade de Além Paraíba, algumas ruas foram destruídas pelas chuvas
Foto: Carlos Alberto/Imprensa MG / Divulgação
Minas Gerais, 10 de janeiro O governo mineiro lançou a Força Estadual de Saúde para auxiliar no atendimento às cidades atingidas pelas chuvas
Foto: Divulgação
Rio de Janeiro, 11 de janeiro Rio Paraíba do Sul transbordou e ocupou a rodovia BR-356, em Campos dos Goytacazes
Foto: Jônatas Manhães/Prefeitura de Campos / Divulgação
Rio de Janeiro, 11 de janeiro Morador de Sapucaia tenta salvar colchão dos estragos da chuva
Foto: Victor R. Caivano / AP
Rio de Janeiro, 11 de janeiro Cerca de 5 mil moradores da localidade de Jamapará, em Sapucaia, vivem em áreas com risco de deslizamentos
Foto: Victor R. Caivano / AP
Rio de Janeiro, 11 de janeiro As buscas pelos soterrados em um deslizamento de terra são realizadas debaixo de chuva em Sapucaia
Foto: Victor R. Caivano / AP
Rio de Janeiro, 11 de janeiro Bombeiros trabalham para localizar outros 10 corpos que estariam soterrados em função de um deslizamento de terra em Sapucaia
Foto: Victor R. Caivano / AP
Rio de Janeiro, 11 de janeiro Treze corpos foram encontrados sobre os escombros de um deslizamento de terra em Sapucaia, RJ
Foto: Victor R. Caivano / AP
Rio de Janeiro, 11 de janeiro Homem tenta salvar fogão dos estragos da chuva em Sapucaia, RJ
Foto: Victor R. Caivano / AP
Minas Gerais, 11 de janeiro Quinze toneladas de donativos e materiais de ajuda humanitária foram encaminhados nesta quarta-feira a famílias atingidas pelas chuvas em Minas
Foto: Gil Leonardi / Governo de Minas / Divulgação
Minas Gerais, 11 de janeiro Esta é a primeira entrega de doações arrecadadas pelo Movimento Minas Solidária, campanha de solidariedade às vítimas das chuvas
Foto: Gil Leonardi / Governo de Minas / Divulgação
Minas Gerais, 11 de janeiro A campanha está sendo executada pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) em parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas)
Foto: Gil Leonardi / Governo de Minas / Divulgação
"Eu gostaria de agradecer a cada um que pode colaborar com esse esforço que, na verdade, é um esforço de toda Minas Gerais", disse a presidente do Servas
Foto: Gil Leonardi / Governo de Minas / Divulgação
Minas Gerais, 11 de janeiro Nesta quarta-feira, segundo a Cedec, cerca de 25 mil pessoas estavam desalojadas e mais de 2,4 mil desabrigadas em 182 municípios mineiros
Foto: Gil Leonardi / Governo de Minas / Divulgação
Rio Grande do Sul, 19 de janeiro Moradores da cidade de Machadinho sofrem com a estiagem na região. As vacas não encontram água no açude, seco pela falta de chuvas, na Linha Mariano
Foto: Diogo Zanatta / Futura Press
Minas Gerais, 1 de fevereiro Cidade de Pirapetinga, na zona da mata do Estado, foi inundada pela cheia de rio. Mais de 2 mil pessoas estavam desalojadas e pelo menos 200 desabrigadas
Foto: Prefeitura de Pirapetinga / Divulgação
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