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Usuários reclamam de pouco tempo para se preparar para greve

5 jun 2014 - 11h37
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Catracas cheias na estação Ana Rosa (Linha Verde)
Catracas cheias na estação Ana Rosa (Linha Verde)
Foto: Janaina Garcia / Terra

Usuários da linha 1-Azul do Metrô de São Paulo reclamaram nesta quinta-feira do que chamaram de “pouco tempo” dado pelos metroviários para que a população se preparasse para enfrentar a paralisação de hoje da categoria. Os funcionários confirmaram em assembleia ontem à noite a suspensão dos trabalhos, apesar de, já na semana passada, também em assembleia, terem anunciado a data da greve.

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Na estação Luz, uma das mais movimentadas do sistema, o usuário que chegasse através da linha 4-Amarela - concessão privada e sem participação na greve - só conseguia embarcar no sentido Jabaquara, e, ainda assim, apenas até a estação Ana Rosa, que interliga à linha 2-Verde.

O fechamento da plataforma no sentido Tucuruvi pegou alguns usuários de surpresa. Dali, quem seguiria para a zona norte teria que tomar ônibus ou seguir parte do trajeto a pé. “Isso é uma falta de respeito com o trabalhador. Só fui saber ao ser barrado na plataforma que, para ir até Santana, teria que pegar ônibus”, reclamou o gerente de vendas Juan Flores, 23 anos, que chegou à Luz, de trem, a partir de Cidade Tiradentes, zona leste.

“Palhaçada define bem o dia de hoje. Não tivemos tempo de pensar em alternativas. Acho que o Metrô tinha que demitir os grevistas e contratar gente nova”, criticou a cozinheira Aparecida Cirico da Rocha, 46 anos, que deixara Francisco Morato, na Grande São Paulo, para descer na estação Armênia, zona norte de São Paulo. Da Luz para lá, teve que seguir de ônibus.

Na estação Ana Rosa, a balconista Ana Carolina Pereira Damaso, 22 anos, recorreu à carona da chefe para chegar com menos atraso ao trabalho, na Praça da Árvore, zona sul. “Concordo que o governo tem que aumentar o salário do funcionário do Metrô, mas a população depende desse serviço para praticamente tudo. Do jeito que eles decidiram, não deu tempo de o cidadão se preparar”, reclamou a balconista após duas horas de viagem e espera a partir de São Miguel Paulista, extremo leste da capital.

Para as 15h30, está marcada uma reunião entre metroviários e Metrô para tentativa de conciliação. A audiência será no Tribunal Regional do Trabalho, que media as conversas entre as partes. No final da tarde, a categoria volta a se reunir em assembleia na sede do Sindicato, no Tatuapé, zona leste, para discutir os rumos da paralisação.

Fonte: Terra
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