Pelo menos duas ações financiamento coletivo, o chamado crowdfuding, foram criadas na noite de segunda-feira para arrecadar fundos para recompensar o dono do veículo queimado horas antes por manifestantes ao lado do prédio da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), na capital fluminense.
Em entrevista à rádio CBN do Rio de Janeiro, o proprietário do veículo se identificou como Fábricio Ferreira. Ele seria um operador de áudio, pai de três filhos, e usaria o carro, um Ford Versailles ano 1993, para se locomover para seus dois empregos diários.
No momento em que foi depredado, o carro também continha caixas com peças de roupa ainda não pagas que eram vendidas pela mulher do proprietário do veículo, que não tinha seguro.
No site Vakinha, a ação tenta arrecadar ao menos R$ 20 mil. Outra foi criada no site Arrekade, e tem o objetivo mais modesto de R$ 10 mil. Aparentemente, as ações foram criadas por pessoas que participaram da manifestação sem ligação com o proprietário do veículo e que ficaram indignadas com a depredação.
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
20 de junho Manifestantes vão às ruas do Rio de Janeiro em protesto por várias questões sociais, entre elas a reforma política e mais investimentos em saúde e educação
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho Policial militar joga gás de pimenta no rosto de uma mulher durante o protesto no Rio de Janeiro
Foto: AP
17 de junho Mascarado, manifestante mostra a bandeira do Brasil em frente a uma barricada de lixo em chamas no Rio de Janeiro
Foto: AP
17 de junho - Cerca de 100 mil pessoas participaram do protesto contra o aumento da passagem no Rio de Janeiro nesta segunda-feira. A multidão ocupou as ruas do entorno da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj)
Foto: AP
17 de junho - As ruas da capital fluminense ficaram tomadas por milhares de manifestantes
Foto: AP
17 de junho - Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e os manifestantes entraram em confronto
Foto: Brazil Photo Press
17 de junho - O enfrentamento aconteceu em frente ao prédio da Assembleia, que recebeu forte policiamento para evitar pichações
Foto: AP
17 de junho - Os manifestantes fizeram fogueiras nas imediações do prédio e atearam fogo em dois carros, um no estacionamento funcional da Assembleia Legislativa e outro atrás da Alerj
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho Os manifestantes fizeram fogueiras nas imediações do prédio e atearam fogo em dois carros, um no estacionamento funcional da Assembleia Legislativa e outro atrás da Alerj. Pelo menos 15 focos de incêndio foram contados pela reportagem do Terra
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Pelo menos 15 focos de incêndio foram contados pela reportagem do Terra
Foto: AP
17 de junho Os manifestantes fizeram fogueiras nas imediações do prédio e atearam fogo em dois carros, um no estacionamento funcional da Assembleia Legislativa e outro atrás da Alerj. Pelo menos 15 focos de incêndio foram contados pela reportagem do Terra
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Durante a confusão, PMs deram tiros de fuzil para o alto para tentar dispersar a multidão.
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Manifestantes atiraram até cocos em direção aos policiais
Foto: AP
17 de junho Policiais da Tropa de Choque da PM ficaram acuados na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Por volta das 23h15, a Tropa de Choque chegou ao local e usou bombas de gás lacrimogênio. Às 23h45, os policiais conseguiram deixar a Alerj
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - No fim da noite, um grupo de manifestantes conseguiu invadir o prédio da Alerj, quebrou janelas, ateou fogo na porta e tirou cadeiras de dentro do edifício
Foto: AP
17 de junho - Dezenas de PMs e funcionários ficaram presos dentro da Alerj, cercada por manifestantes
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Os PMs precisaram negociar com os que protestavam para sair com os policiais que ficaram feridos durante a invasão
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Um grupo de pessoas agride um policial em frente à Alerj durante o protesto
Foto: AP
17 de junho - Policial fica ferido após ser atingido por pedradas durante protesto no Rio de Janeiro
Foto: AP
17 de junho - No fim do protesto, o cenário era de caos, com carros e orelhões destruídos e incendiados. Várias agências bancárias foram depredadas. Na foto, caixas eletrônicos do Itaú depredados na rua São José
Foto: Cirilo Junior / Terra
17 de junho Do lado de fora, Manifestante discutem com funcionários da Alerj
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho Policiais da Tropa de Choque da PM ficaram acuados na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho Diante dos ativistas, policiais da Tropa de Choque da PM ficaram acuados na escadaria da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
17 de junho - Contra o aumento da passagem, mais de 50 mil ativistas foram às ruas do Rio de Janeiro na noite desta segunda-feira durante. Depois de um começo de manifestação pacífico, a polícia e uma pequena parte dos manifestantes entraram em confronto em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
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Cenas de guerra nos protestos em SP
A cidade de São Paulo enfrenta protestos contra o aumento na tarifa do transporte público desde o dia 6 de junho. Manifestantes e policiais entraram em confronto em diferentes ocasiões e ruas do centro se transformaram em cenários de guerra. Enquanto policiais usavam bombas e tiros de bala de borracha, manifestantes respondiam com pedras e rojões.
Durante os atos, portas de agências bancárias e estabelecimentos comerciais foram quebrados, ônibus, muros e monumentos pichados e lixeiras incendiadas. Os manifestantes alegam que reagem à repressão opressiva da polícia, que age de maneira truculenta para tentar conter ou dispersar os protestos.
Segundo a administração pública, em quatro dias de manifestações mais de 250 pessoas foram presas, muitas sob acusação de depredação de patrimônio público e formação de quadrilha. No dia 13 de junho, o protesto foi marcado pela repressão e pelo abuso da ação policial. A passeata, que começou pacífica - com jovens cantando, carregando cartazes e distribuindo flores para a população -, terminou com cenas de guerra em diversas ruas do centro.
As primeiras bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela Polícia Militar na rua da Consolação deram início a uma sequência de atos violentos por parte das forças de segurança, que se espalharam até por quase até meia-noite. Enquanto os policiais atacavam com bombas e tiros de bala de borracha, os manifestantes respondiam com pedras e rojões.
A polícia teria iniciado o confronto porque um acordo com os manifestantes teria sido rompido. Segundo o major Lidio Costa Junior, do Policiamento de Trânsito da PM, o combinado era que a manifestação, que começou na praça Ramos de Azevedo, em frente ao Theatro Municipal, se encerrasse na praça Roosevelt, ao lado da igreja da Consolação. "Se não é para cumprir acordo, não adianta reclamar das consequências", disse o major.
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Com cartaz irônico, manifestante cita reforço policial em novo protesto contra reajuste do ônibus no Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Policiais têm como objetivo evitar o fechamento de ruas e avenidas
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Grupo se concentra em frente à Igreja da Candelária, onde deve seguir em marcha
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes tomam as escadarias da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestante picha parede lateral do prédio da Alerj
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Milhares de pessoas foram às ruas nesta quinta-feira protestar contra o aumento da passagem
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes em frente ao prédio da Assembleia Legislativa do Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protegem portas da Alerj contra novas pichações
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Durante o protesto, uma pessoa foi ferida com uma pedrada
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Durante o protesto, uma pessoa foi ferida com uma pedrada
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Policial observa tomada da escadaria da Alerj
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Fachada Alerj foi pichada por manifestantes que protestam contra o aumento da tarifa do ônibus
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O repórter da TV Globo Vandrey Pereira foi hostilizado e teve de ser escoltado por seguranças da emissora para não ser agredido
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Jovens mostram cartazes durante protesto no Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Milhares de pessoas foram às ruas da capital fluminense nesta quinta-feira
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestante picha mensagem contra o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, na lateral do Teatro Municipal
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Milhares de pessoas foram às ruas nesta quinta-feira protestar contra o aumento da passagem
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Jovem usa lenço no rosto para se proteger de bombas de efeito moral
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestante segura cartaz com mensagem aos policiais
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Jovem usa lenço no rosto para se proteger de bombas de efeito moral
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Jovem usa lenço no rosto para se proteger de bombas de efeito moral
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Milhares de pessoas foram às ruas nesta quinta-feira protestar contra o aumento da passagem
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Manifestantes protestam contra reajusta do preço do ônibus no Rio de Janeiro - a passagem aumentou para R$ 2
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Centro do Rio pouco após os protestos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Bola de gude foi usada para quebrar janelas de banco
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Bancos foram alvos de protestos contra reajuste do preço do ônibus no Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Centro do Rio pouco após os protestos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Bancos foram alvos de protestos contra reajuste do preço do ônibus no Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Centro do Rio pouco após os protestos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Centro do Rio pouco após os protestos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Centro do Rio pouco após os protestos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Bancos foram alvos de protestos contra reajuste do preço do ônibus no Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Hotel foi alvo de manifestantes
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Bancos foram alvos de protestos contra reajuste do preço do ônibus no Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Bancos foram alvos de protestos contra reajuste do preço do ônibus no Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Centro do Rio pouco após os protestos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Centro do Rio pouco após os protestos
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Bancos foram alvos de protestos contra reajuste do preço do ônibus no Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Mensagens foram pichadas em muros
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Ponto de ônibus foi alvo de protesto
Foto: Mauro Pimentel / Terra
Alguns prédios comerciais foram atingidos e sofreram pichações no Rio de Janeiro
Foto: Giuliander Carpes / Terra
Nas agências bancárias de Itaú, Santander e Bradesco que tiveram portas quebradas, as pedras ainda compartilhavam o mesmo espaço de clientes e caixas eletrônicos
Foto: Giuliander Carpes / Terra
A prefeitura do Rio de Janeiro e os bancos que tiveram suas agências depredadas pelo protesto contra o aumento da passagem de ônibus na cidade ainda calculam o valor do prejuízo
Foto: Giuliander Carpes / Terra
A manhã foi de limpeza dos locais atingidos no Rio de Janeiro
Foto: Giuliander Carpes / Terra
Três agências bancárias tiveram suas vidraças acertadas por pedras no centro do Rio
Foto: Giuliander Carpes / Terra
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Ônibus estacionados, pedestres que passavam nas regiões onde houve confrontos e veículos de paulistanos viraram reféns da situação. Durante a troca de pedradas e bombas, muitos motoristas fecharam os veículos e se abrigaram no comércio da região. Em ônibus e estações de metrô, mulheres e crianças, além de adultos, sofreram com os efeitos do gás lacrimogêneo.
O cenário foi de caos: manifestantes e pessoas pegas de surpresa pelo protesto correndo para todos os lados tentando se proteger; motoristas e passageiros de ônibus inalando gás de pimenta sem ter como fugir em meio ao trânsito; e vários jornalistas, que cobriam o protesto, detidos, ameaçados ou agredidos.
O fotógrafo do Terra Fernando Borges foi um dos profissionais da imprensa presos enquanto cobria a manifestação. Ele portava crachá de imprensa, equipamento fotográfico de trabalho e se apresentou como jornalista, mas foi levado pelos policiais. Ele passou 40 minutos detido junto com outros manifestantes, de frente para a parede, com as mãos nas costas e a cabeça baixa, e depois foi liberado.
O repórter do Terra Vagner Magalhães levou um golpe de cassetete de um policial militar durante a cobertura do evento. Ele foi agredido no braço, no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Próximo à praça Roosevelt, no centro, a também repórter do Terra Marina Novaes chegou a ser detida, mas foi dispensada depois que se apresentou como jornalista.
Seterepórteres do jornal Folha de S. Paulo foram atingidos, sendo que os jornalistas Giuliana Vallone e Fábio Braga levaram tiros de balas de borracha no rosto enquanto trabalhavam no protesto. Uma imagem de Giuliana com o olho inchado após o tiro circula repercutiu nas redes sociais. O fotógrafo Sérgio Silva, da agência Futura Press, que foi atingido no olho esquerdo por um tiro de bala de borracha disparado pela PM durante o protesto corre risco de perder a visão.
As agressões da polícia repercutiram negativamente na imprensa e também nas redes sociais. Vítimas e testemunhas da ação violenta divulgaram relatos, fotografias e vídeos na internet e obrigaram uma atitude dos governos estadual e municipal. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado afirmou que a polícia não usará gás lacrimogêneo ou balas de borracha para reprimir os novos protestos. Foi informado também que ninguém será preso por levar consigo recipientes com vinagre.
Além disso, diante da persistência dos movimentos em manter os protestos pela causa, o governo de São Paulo convocou representantes para uma reunião com a SSP para o dia 17 de junho. A prefeitura da capital paulista também sinalizou que irá se reunir com os grupos no dia 18 de junho. "O objetivo (do convite) é garantir que todos possam exercer seu direito de manifestação de forma segura e pacífica", disse o governador Geraldo Alckmin (PSDB) em seu perfil no Twitter. "Preservando assim a liberdade de expressão, o interesse público e os serviços essenciais", complementou.
No dia seguinte ao protesto marcado pela violência, em entrevista à TV Bandeirantes, o governador declarou que via "ações coordenadas" oportunistas no movimento que cobra a suspensão do reajuste das tarifas de transporte público na capital paulista e em outras cidades do País. Ele reiterou por diversas vezes "a defesa do direito de ir e vir" da população e garantiu que não permitirá que os manifestantes prejudiquem a circulação de veículos e pessoas.
No mesmo dia, em entrevista ao programa Bom Dia SP, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou que a Polícia Militar deve ser investigada por abusos cometidos durante a repressão à manifestação, mas não deixou de criticar a ação dos ativistas. "Infelizmente, na terça, vimos violência contra policiais. Hoje, o Brasil conhece cenas de violência que ensejaram uma abertura de investigação pela SSP”, disse. "São cenas lamentáveis que não condizem com o espírito de São Paulo", afirmou.
A mobilização em torno do aumento da tarifa de ônibus ultrapassou as fronteiras do País e ganhou as ruas de várias cidades do mundo. Nos dias 15 e 16 de junho, dezenas de manifestações foram organizadas em outros países em apoio aos protestos em São Paulo e repúdio à ação violenta da Polícia Militar. Eventos foram marcados pelas redes sociais em quase 30 cidades da Europa, Estados Unidos e América Latina.
Segundo a administração paulista, caso fosse feito o reajuste com base na inflação acumulada no período, aferido pelo IPC/Fipe, o valor chegaria a R$ 3,40. "O reajuste abaixo da inflação é um esforço da prefeitura para não onerar em excesso os passageiros", disse em nota.
O prefeito da capital havia declarado que o reajuste poderia ser menor caso o Congresso aprovasse a desoneração do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para o transporte público. A proposta foi aprovada, mas não houve manifestação da administração municipal sobre redução das tarifas.
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