A prefeitura de Rio Branco decretou estado de calamidade pública na cidade, no último domingo, em áreas afetadas por enchentes. De acordo com o governo do Estado, o rio Acre atingiu níveis superiores aos registrados em 1997, gerando a maior cheia da história do rio na capital.
Uma medição realizada pela Defesa Civil do Acre, por volta das 23h do último domingo, apontou que a marca histórica de elevação das águas do rio Acre em Rio Branco, registrada em 1997, foi superada. Na época, o nível chegou a 17,66 metros. Em medição realizada às 23h de domingo, o nível atingiu 17,68 metros. Na manhã desta segunda-feira, às 10h, o índice foi ainda maior, chegando a 17,81 metros, fazendo da atual cheia a maior já ocorrida na cidade.
A administração municipal informou que o decreto foi assinado pelo prefeito Marcus Alexandre, no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco, local onde foi montado o maior abrigo público para atender pessoas atingidas pela cheia. Já passou de 6 mil o número de pessoas atendidas nos abrigos.
O governo estadual informou que as duas pontes do centro da cidade estão interditadas, para garantir a segurança da população, além das vias em seus entornos. Além do Parque de Exposições, foram abertos abrigos nas instalações do Sest/Senat (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte) e outros dois nos ginásios do Sesi (Serviço Social da Indústria) e do Sesc-Bosque.
Até agora, mais de 40 bairros e 20 comunidades rurais já foram atingidos em Rio Branco, totalizando mais de 14 mil residências, chegando a 50 mil pessoas, segundo o governo, que decretou ponto facultativo para servidores nesta segunda e terça-feira, com o objetivo de aumentar o número de voluntários no atendimento às famílias desabrigadas.
A prefeitura de Rio Branco (AC) decretou estado de calamidade pública na cidade em razão das enchentes
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
De acordo com o governo do Estado, na noite de domingo o rio Acre atingiu níveis superiores aos registrados em 1997
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
No final da noite de domingo, às 23h, o rio chegou aos 17,68 metros, o maior da história
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
Na manhã desta segunda-feira, o índice foi ainda maior, chegando a 17,78 metros
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
Casas foram tomadas pela água no bairro 6 de Agosto
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
Bairro da Base também foi afetado pela cheia
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
O decreto de calamidade pública foi assinado pelo prefeito Marcus Alexandre ainda no domingo
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
Um abrigo público foi montado no Parque de Exposições Marechal Castelo Branco para atender às vítimas da enchente
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
Além do Parque de Exposições e do Sest/Senat, os ginásios do Sesc Bosque e do Sesi também recebem desabrigados
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
O número de pessoas atendidas nos abrigos já passou de 6 mil
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
De acordo com a prefeitura, mais de 80 pontos de alagamentos são registrados na cidade
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
Até agora, mais de 40 bairros e 20 comunidades rurais já foram atingidos em Rio Branco
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
Imagem mostra a situação do bairro Habitasa no domingo
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
No total, cerca de 50 mil pessoas já foram afetadas pela cheia em Rio Branco
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
O governo decretou ponto facultativo para servidores nesta segunda e terça-feira
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
O objetivo de aumentar o número de voluntários no atendimento às famílias desabrigadas
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
Alagamento na Baixada do Habitasa
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
Pessoas caminham pela água no Calçadão da Gameleira
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
O Calçadão da Gameleira é um dos pontos turísticos mais visitados da cidade
Foto: Walcimar Silva de Souza Junior / vc repórter
As duas pontes do centro da cidade estão interditadas para garantir a segurança da população
Foto: Leonardo Travensoli / vc repórter
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