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Verão de 2024 foi o mais quente da história do hemisfério norte; previsão é de piora

A Europa, em particular, experimentou um aumento ainda maior nas temperaturas, alcançando uma média de 1,54°C acima da norma estabelecida de 1991 a 2020

6 set 2024 - 12h59
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O verão de 2024 no hemisfério norte se consagrou como o mais quente já registrado, de acordo com o observatório Copernicus, da União Europeia. Conforme o anúncio feito nesta quinta-feira (5), a temperatura média durante os meses de junho a agosto superou significativamente as médias históricas.

No fim de julho, o secretário
No fim de julho, o secretário
Foto: geral da ONU, António Guterres, lançou um apelo pedindo ações mais enfáticas dos líderes mundiais para combater a "epidemia de calor extremo" no planeta - Canva Fotos / Perfil Brasil

Com uma elevação de 0,69°C em comparação com o mesmo período entre 1991 e 2020, o verão de 2024 quebrou o recorde anterior, que havia sido estabelecido em 2023, com um aumento de 0,66°C. A Europa, em particular, experimentou um aumento ainda maior nas temperaturas, alcançando uma média de 1,54°C acima da norma estabelecida de 1991 a 2020.

O verão boreal mais quente já registrado na história

Os meses de verão boreal de 2024 presenciaram valores recordes de aquecimento em várias regiões do planeta. Julho de 2024 foi o segundo mês mais quente já registrado, apenas 0,04°C atrás de julho de 2023. Este período também incluiu os dias mais quentes já documentados na história recente.

Samantha Burgess, diretora-adjunta do serviço de mudança climática do Copernicus, destacou ao Metrópoles: "Durante os últimos três meses de 2024, o mundo vivenciou o junho e o agosto mais quentes, o dia mais quente já registrado e o verão boreal mais quente já registrado. Essa sequência de temperaturas recordes está aumentando a probabilidade de 2024 ser o ano mais quente já registrado".

"Os eventos extremos relacionados à temperatura testemunhados neste verão só se tornarão mais intensos, com consequências mais devastadoras para as pessoas e o planeta, a menos que tomemos medidas urgentes para reduzir as emissões de gases de efeito estufa", afirma também Burgess.

Consequências das temperaturas extremas

A sequência de altas temperaturas não apenas quebra records, mas também intensifica eventos climáticos extremos, como incêndios florestais e secas prolongadas, especialmente na região do Mediterrâneo e da Europa Ocidental. Esses eventos são um prenúncio de condições que podem se tornar mais comuns se as emissões de gases de efeito estufa não forem reduzidas drasticamente.

No fim de julho, o secretário-geral da ONU, António Guterres, lançou um apelo pedindo ações mais enfáticas dos líderes mundiais para combater a "epidemia de calor extremo" no planeta. Nos últimos 12 meses, de setembro de 2023 a agosto de 2024, a temperatura média global foi a mais alta já documentada para um período de 12 meses, ficando 1,64°C acima da média pré-industrial de 1850-1900.

Perfil Brasil
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