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Vizinha de menina encontrada morta em lixeira no RS diz ter acionado Conselho Tutelar ‘mais de 20 vezes’

Fernanda Cardoso detalha ainda que menina pedia carinho e comida. Caso aconteceu na última sexta

13 ago 2024 - 22h24
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Vizinha de menina encontrada morta em lixeira no RS diz ter acionado Conselho Tutelar ‘mais de 20 vezes’
Vizinha de menina encontrada morta em lixeira no RS diz ter acionado Conselho Tutelar ‘mais de 20 vezes’
Foto: Reprodução/TV Globo

A vizinha e mãe de um colega de escola de Kerollyn Souza Ferreira, de 9 anos, encontrada morta em uma lixeira em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, disse ter acionado o Conselho Tutelar várias vezes para denunciar a situação da criança. De acordo com ela, a menina pedia carinho e comida aos vizinhos. A mãe está presa temporariamente. 

“Eu liguei mais de 20 vezes, eu pedi por favor pra eles resolverem. Eu mandava foto da criança, mandava tudo. A criança na chuva pedindo. Ela vivia na minha porta pedindo. Pedia água, pedia abraço, pedia beijo”, disse a mulher, identificada como Fernanda Cardoso, em entrevista à RBS TV. 

Em uma resposta enviada à Cardoso no dia 2 de agosto, a conselheira tutelar Ieda Lucas afirmava que “estavam acompanhando a situação” e que a mãe estava tomando “as providências”. Uma semana depois, a criança foi encontrada morta. 

O Terra entrou em contato com o Conselho Tutelar de Guaíba para que pudesse se manifestar, mas ainda não obteve resposta. 

Outros vizinhos também denunciaram que a mãe gritava e ofendia a criança com frequência. Uma dos moradores afirmou ainda que já ouviu a menina pedindo socorro ao passar em frente à residência delas. 

O caso

A mãe de Kerollyn, Carla Carolina Abreu Souza, foi presa suspeita de ter causado a morte da filha. Segundo informações do Tribunal de Justiça do RS, a representação da polícia apontou que a mulher praticou tortura contra a criança.

Na delegacia, a mulher disse que administrou um medicamento controlado (meio comprido de clonazepam de 2mg) para sua filha sem orientação médica e que, ao acordar, notou que a menina não estava em casa, mas voltou a dormir. De acordo com ela, a porta de casa estava quebrada e não podia ser trancada com chave. 

A polícia afirma que, apesar do suposto desaparecimento de Kerollyn, a mãe não demonstrou surpresa, choque ou tristeza quando foi informada sobre onde o corpo da menina foi encontrado. Ela ainda ficou com raiva por ter sido considerada uma suspeita. 

Conforme o TJ-RS, as informações apresentadas pela polícia indicam que Carla submetia a filha a intenso sofrimento físico e mental a partir de negligência e extrema agressividade, caracterizando maus-tratos, abandono de incapaz e tortura. 

Fonte: Redação Terra
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