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Cientistas ensinam abelhas a rolar bola e 'marcar gol'

1 mar 2017 - 09h10
(atualizado às 10h00)
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Abelhas aprenderam a rolar uma bola e a levá-la a um ponto específico - marcando 'um gol' - assistindo umas às outras, revelou uma nova pesquisa.

Abelhas aprenderam a rolar uma bola e a levá-la a um ponto específico - marcando 'um gol' - assistindo umas às outras, revelou uma nova pesquisa.
Abelhas aprenderam a rolar uma bola e a levá-la a um ponto específico - marcando 'um gol' - assistindo umas às outras, revelou uma nova pesquisa.
Foto: BBC

Cientistas usaram mamangabas (tipo de abelhas) para conduzir o experimento.

Na primeira parte do estudo, publicado pela revista científica Science, foram usadas uma plataforma, um bola amarela e um 'gol' - um alvo contendo um reservatório de sacarose (açúcar de mesa).
Na primeira parte do estudo, publicado pela revista científica Science, foram usadas uma plataforma, um bola amarela e um 'gol' - um alvo contendo um reservatório de sacarose (açúcar de mesa).
Foto: BBC

O estudo concluiu que esses insetos são mais inteligentes na solução de problemas do que se pensava anteriormente.

Isso porque pesquisas anteriores feitas com mamangabas constataram que elas podiam realizar tarefas complexas, mas todas estavam associadas ao comportamento natural do animal, como, por exemplo, manipular diferentes partes de uma flor para ter acesso ao néctar.

Os pesquisadores também constataram que aquelas que foram ensinadas melhoravam seu desempenho ao longo dos testes.
Os pesquisadores também constataram que aquelas que foram ensinadas melhoravam seu desempenho ao longo dos testes.
Foto: BBC

Na primeira parte do estudo, publicado pela revista científica Science, foram usadas uma plataforma, um bola amarela e um 'gol' - um alvo contendo um reservatório de sacarose (açúcar de mesa).

Os cientistas 'ensinaram', então, a um grupo de abelhas como rolar uma bola para chegar ao local determinado, onde poderiam ganhar a recompensa. Isso foi feito a partir de uma abelha falsa presa em uma vareta.

Eles observaram que as abelhas que não receberam instruções, não conseguiram cumprir a tarefa.

Os pesquisadores também constataram que aquelas que foram ensinadas melhoravam seu desempenho ao longo dos testes. A cada experimento, os insetos demoravam menos tempo e percorriam um caminho menor para atingir o objetivo - o reservatório de açúcar.

A segunda parte do estudo envolveu uma plataforma com três bolas a distâncias variadas do centro.

Nesse caso, os cientistas expuseram as abelhas a três cenários distintos: uma abelha 'falsa' que movia a bola mais distante para o centro, um imã 'escondido' que movia a bola para o centro ou nenhum treinamento e apenas uma bola, localizada no centro da plataforma.

Em seguida, eles verificaram se as abelhas conseguiriam mover uma das três bolas para o centro a fim de receber uma gota da solução de açúcar.

Os resultados revelaram que as abelhas tiveram um desempenho duas vezes melhor quando treinadas por outras abelhas na comparação com o imã. Também mostraram que a performance delas foi melhor nos dois primeiros cenários do que quando não receberam nenhum tipo de treinamento.

As taxas de sucesso de levar uma das três bolas para o centro foram de, respectivamente, 99%, 78% e 34%.

Surpreendentemente, contudo, as abelhas geralmente escolheram mover a bola mais próxima delas para o centro - diferente do que lhes havia sido ensinado, um resultado que se repetiu mesmo quando a bola era preta e não amarela.

Segundo os cientistas, os experimentos constataram que as abelhas mostraram uma "porção muito impressionante de flexibilidade cognitiva".

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