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Clubes de tiro são alvos de operação da PF por comércio ilegal de armas

Para aquisição e porte de armas de maneira ilegal, grupo fraudava o registro de Colecionador, Atirador e desportivo e Caçador (CAC)

21 out 2022 - 10h49
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Carro da Polícia Federal 
26/05/2020 REUTERS/Pilar Olivares
Carro da Polícia Federal 26/05/2020 REUTERS/Pilar Olivares
Foto: Reuters

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta sexta-feira, 21, uma operação contra investigados por falsidade ideológica para comércio e porte ilegal de armas de fogo.

A ação, que conta com a cooperação da Receita Federal do Brasil, visa cumprir quatro mandados de prisão preventiva, 37 de busca e apreensão e 11 ordens de suspensão das atividades de natureza econômica de pessoas jurídicas, sequestro de bens adquiridos a partir de 2019 e bloqueio de valores.

Os mandados estão sendo cumpridos em Pernambuco, Alagoas e São Paulo. Também houve bloqueio de 14 páginas, perfis e canais de disseminação de conteúdo ilegal na internet.

Entenda a investigação

A investigação começou em 2021 para apurar se um clube de tiro e uma loja de armas do mesmo grupo estariam ministrando cursos, prestando serviços de conserto, manutenção e customização de armas de fogo, executados por pessoas sem licença da PF, além de produzirem documentos falsos em nome de armeiros legalmente credenciados.

Segundo a PF, ao longo da investigação, a polícia identificou uma organização criminosa que produz documentos falsos para "viabilizar e dar aparência de legalidade tanto ao comércio, quanto ao porte ilegais de armas de fogo".

Para possibilitar a aquisição e o porte de armas de maneira ilegal, o grupo fraudava o registro de Colecionador, Atirador e desportivo e Caçador (CAC) .

Para aquisição e porte de armas de maneira ilegal, grupo fraudava o registro de Colecionador, Atirador e desportivo e Caçador (CAC)
Para aquisição e porte de armas de maneira ilegal, grupo fraudava o registro de Colecionador, Atirador e desportivo e Caçador (CAC)
Foto: Divulgação/PF

Os investigados utilizavam ainda pessoas jurídicas para fazer vídeos, entrevistas e outros conteúdos e veicular, principalmente na internet, publicidades ilegais para a venda, estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo e incitando a prática de crimes.

A operação desta sexta-feira busca identificar outros envolvidos e confirmar como operavam. Os investigados podem responder pelos crimes de pertencimento a organização criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, porte ilegal de arma de fogo, comércio ilegal de arma de fogo, dentre outros crimes. As penas somadas podem alcançar 30 anos de reclusão e multa. 

Fonte: Redação Terra
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