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Conheça os candidatos à presidência do Senado

31 jan 2017 - 12h08
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A eleição para presidente do Senado acontece nesta quarta-feira (1º) e as inscrições para vaga são permitidas até o início da sessão, previsto para 16h. A tendência é que dois candidatos disputem o cargo: Eunício Oliveira (PMDB-CE), que não lançou oficialmente a candidatura; e José Medeiros (PSD-MT). Conheça um pouco mais sobre cada candidato:

Eunício Oliveira

Brasília - Eunício Oliveira é o nome escolhido pelo PMDB e conta tem o apoio da maioria das legendas
Brasília - Eunício Oliveira é o nome escolhido pelo PMDB e conta tem o apoio da maioria das legendas
Foto: Agência Brasil

Favorito para ficar com a vaga, o peemedebista conta com o apoio de seus correligionários - o PMDB tem 19 senadores - e de partidos da base aliada. Tradicionalmente, o partido com a maior bancada da Casa consegue emplacar o presidente.

Líder do PMDB, Eunício é senador desde 2011. Antes, havia sido deputado federal em três legislaturas (de 1999 a 2010). Na Câmara, ele foi líder do PMDB entre 2003 e 2004 e vice-líder do partido em diversas oportunidades. Em 2004, foi ministro das Comunicações, cargo que ocupou até 2005.

Faltando um dia para as eleições, Eunício ainda não lançou oficialmente a campanha para presidente do Senado. Ou seja, ele ainda não tem uma plataforma e sequer se pronunciou sobre o que deseja fazer quando assumir o cargo.

José Medeiros

Brasília - Depois que Temer assumiu a presidência, José Medeiros se tornou vice-líder do governo na Casa
Brasília - Depois que Temer assumiu a presidência, José Medeiros se tornou vice-líder do governo na Casa
Foto: Agência Brasil

O anúncio da candidatura de José Medeiros foi feito no dia 19 de janeiro, mesmo dia do acidente que matou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki. Naquele dia, Medeiros chamou mais atenção por uma postagem no Twitter do que pelo anúncio da candidatura.

Ele soube, em primeira mão, que Teori poderia estar entre as vítimas do acidente e publicou o seguinte: "Não vou antecipar furo porque não sou jornalista, mas o Jornal Nacional hoje trará uma bomba de forte impacto no Brasil, envolvendo STF". Horas depois, a morte do ministro foi confirmada.

Se o dia do anúncio da candidatura foi bombástico, o mesmo não se pode dizer da candidatura em si. Sem o apoio da maioria dos senadores, Medeiros faz campanha pela democracia: "um grupo de senadores colocou uma candidatura à presidência do Senado porque só tinha uma. A gente sente que o anseio das ruas é que o Senado seja radicalmente democrático. E para fazer democracia é preciso fazer uma eleição", afirmou em vídeo publicado na sua página do Facebook.

Medeiros tem uma curta trajetória no Senado. Ele era suplente do então senador Pedro Taques e chegou à Casa depois que o titular venceu a disputa para o governo de Mato Grosso, em 2015. No ano passado, depois que Temer assumiu a presidência da República, Medeiros se tornou vice-líder do governo na Casa. Entre as comissões que Medeiros participou está a do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

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