A Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou nesta quarta-feira, no Departamento de Controle do Espaço Aéreo, no Rio de Janeiro, o esquema de segurança aérea das cidades-sede durante a Copa das Confederações. As capitais serão patrulhadas por oito a dez aeronaves que estarão no ar ou preparadas para decolar no período de uma hora antes e quatro horas depois do início das partidas.
Os aviões da FAB vão interceptar qualquer aeronave que não respeite as determinações do controle aéreo e não seja identificada em um prazo de três minutos. Para demonstrar como é feita a abordagem, os militares embarcaram com a imprensa em um voo que saiu do Aeroporto Santos Dumont, no centro, para a Base Aérea de Santa Cruz, na zona oeste.
Dois caças F-5 M, simulando o procedimento, interceptaram o C-97 Brasília, da FAB, e o acompanharam até a base, para que lá fosse feita uma inspeção em solo pelo Batalhão de Infantaria Especial da Aeronáutica.
Aviões Supertucano, F-5 M e F-2000 farão parte do patrulhamento, além de helicópteros e aviões de rastreamento E-99. Cada capital terá ao menos uma aeronave de cada tipo voando e outra preparada para decolar.
Nesse período de cinco horas, que inclui o horário dos jogos, o espaço aéreo em torno dos estádios ficará restrito. Em um raio de oito quilômetros, chamado Área Vermelha, apenas aviões de defesa, de organizadores (Fifa e autoridades brasileiras) e autorizados pelo Comando de Defesa Aérea Brasileira (Comdabra) poderão voar. Para não prejudicar a circulação nos aeroportos, esses raios não desenharão círculos perfeitos, possibilitando a entrada e a saída dos terminais de cada cidade.
Na Área Amarela, com 14 quilômetros de raio a partir dos estádios, aviões particulares e táxis aéreos não vão poder voar. A terceira área de exclusão, a Branca, será de 80 quilômetros de raio nas cidades sem aeroportos internacionais e de 100 quilômetros no Rio e em Brasília. Nela, só poderão voar aeronaves comerciais, particulares, de defesa, fretados e táxis aéreos. Outros tipos de veículos aéreos estarão impedidos, como asas-delta, balões, aviões agrícolas e naves remotamente tripuladas.
Para administrar o espaço aéreo nesses períodos especiais, os 2,6 mil controladores de voo vêm sendo treinados desde outubro de 2012. Cada um deles passou por 120 horas no simulador de controle em São José dos Campos, se preparando para situações como tempo ruim, excesso de demanda e falta de equipamentos e contingente. Dois dias antes e dois dias depois dos jogos, os aeroportos das capitais ficarão inteiramente sob comando da FAB.
De acordo com a Força Aérea, o planejamento foi feito considerando que 97% dos ingressos foram comprados por brasileiros e 50% moram nas próprias cidades-sede. A partir do dia 5 de junho, os slots (horários de decolagem e pouso) serão disponibilizados para os 37 aeroportos que integram o planejamento para os dias dos jogos. Cerca de 80% serão destinados a voos comerciais e delegações, 10% para os organizadores e 10% para os aviões particulares.
As Forças Armadas desdobraram neste sábado 25 mil militares ao longo de toda a fronteira terrestre brasileira, em mobilização destinada a reforçar a vigilância sobre o tráfico de armas e drogas, contrabando e outros delitos, como imigração ilegal e mineração irregular. A-29 SuperTucano foi utilizado na operação
Foto: Divulgação
As Forças Armadas desdobraram neste sábado 25 mil militares ao longo de toda a fronteira terrestre brasileira, em mobilização destinada a reforçar a vigilância sobre o tráfico de armas e drogas, contrabando e outros delitos, como imigração ilegal e mineração irregular. A-29 SuperTucano foi utilizado na operação
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A operação, denominada Ágata 7, também conta com o apoio das polícias federal, rodoviária federal e militar e de dez agências governamentais, que reforçaram a vigilância ao longo dos 16.886 quilômetros de fronteiras terrestres do País. A aeronave AH-2 Sabre participou da vigilância
Foto: Divulgação
A operação, denominada Ágata 7, também conta com o apoio das polícias federal, rodoviária federal e militar e de dez agências governamentais, que reforçaram a vigilância ao longo dos 16.886 quilômetros de fronteiras terrestres do País. A aeronave AH-2 Sabre participou da vigilância
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Outro modelo utilizado foi o C-95A Bandeirante. O Governo brasileiro manteve contatos com as autoridades dos dez países vizinhos antes de executar a operação, realizada às vésperas da Copa das Confederações
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C-98 Caravan participou da operação Ágata 7
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As autoridades brasileiras realizaram outras seis operações deste tipo desde 2011, todas elas denominadas Ágata, mas esta é a primeira vez que as forças militares são desdobradas ao longo de toda a fronteira. Modelo C-105A Amazonas foi utilizado na sétima operação
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As autoridades brasileiras realizaram outras seis operações deste tipo desde 2011, todas elas denominadas Ágata, mas esta é a primeira vez que as forças militares são desdobradas ao longo de toda a fronteira. Modelo C-105A Amazonas foi utilizado na sétima operação
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Aeronave E-99 foi utilizado na operação Ágata 7
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Aeronave E-992. O motivo da dimensão excepcional da operação é a realização da Copa das Confederações, que acontecerá em seis cidades brasileiras entre 15 e 30 de junho e é considerada um teste geral para a Copa do Mundo de 2014
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O Exército usou aviões, carros blindados e veículos leves para o transporte de tropas, que se encarregarão principalmente de montar blitzes em pontos estratégicos das estradas fronteiriças. F-5 utilizado na operação Ágata
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Força Aérea utilizou também o H-60L Black Hawk na operação Ágata 7. A área vigiada na operação é uma faixa de 150 quilômetros a partir das fronteiras, o que representa 27% do território nacional
Foto: Divulgação
Força Aérea utilizou também o H-60L Black Hawk na operação Ágata 7. A área vigiada na operação é uma faixa de 150 quilômetros a partir das fronteiras, o que representa 27% do território nacional
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Modelo R-35A utilizado na operação
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Militares da Força Aérea prestam apoio a fiscalização ambiental do Ibama em área de fronteira
Foto: FAB / Divulgação
Operação Ágata 7 também dá suporte a fiscalizações da Anac em pistas clandestinas
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Helicóptero AH-2 Sabre da FAB intercepta aeronave sem plano de voo
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Operação de interceptação ocorreu na Região Norte do País
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Vants da Polícia Federal (centro) e da FAB (dir, e esq,) são empregados na operação Ágata 7
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Veículo aéreo não tripulado (Vant) Hermes 450, da FAB, é rebocado em pista de pouso
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Operação Ágata 7 também teve açõs de vigilância de rios nas fronteiras do Brasil
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Entre as ações sociais desempenhadas pelos militares está o atendimento médico
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Militar da FAB ajuda gestante a descobrir o sexo do bebê que aguarda: um menino
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Ágata 7 também proporcionou acesso a procedimentos odontológicos à população da região de fronteira
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Militares se dirigem a avião P-3 Orion antes de operação de vigilância aérea
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Aeronave P-3 Orion é empregado na vigilância marítima
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Pilotos dos F-5M da FAB fazem uso de moderno capacete com mira
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Equipamento integra mostradores do painel diretamente no campo de visão do piloto
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Caças F-5M são usados na interceptação aérea em preparação à Copa das Confederações
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Militar inspeciona míssil que equipa F-5M
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Aeronave passou recentemente por processo de modernização
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Militar observa turbinas de caça F-5M usado na operação
Foto: FAB / Divulgação
Após quase 20 dias da Operação Ágata 7, militares do Exército, Marinha e da Força Aérea Brasileira (FAB) contabilizam uma série de fiscalizações e ações sociais em regiões de fronteira. Envolvendo mais de 33 mil militares e agentes das polícias federal, rodoviária, estaduais e municipais, o objetivo da ação é reprimir crimes fronteiriços e ambientais, além de oferecer serviços básicos à população da região