Corpo de brasileiro é cremado após fuzilamento na Indonésia
Tia de Marco Archer deve ter posse das cinzas na manhã de segunda-feira; ainda não há previsão de retorno ao Brasil
O corpo do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira, fuzilado por volta das 15 horas de sábado (0h de domingo, no horário local) por tráfico de drogas na Indonésia, foi cremado entre as 19h e as 22h de sábado (4h e 7h de domingo pelo fuso de Jacarta), informou o plantão da Embaixada do Brasil em Jacarta, capital do país asiático.
Estiveram presentes no crematório o vice-cônsul da embaixada e a tia do brasileiro, Maria de Lourdes Archer Pinto. Ela deve ter posse das cinzas na manhã de segunda-feira e, em seguida, seguir para Jacarta - o sobrinho estava preso em Nusakambangan, na Ilha de Java. Ainda não há previsão de retorno dela ao Brasil, informou a embaixada.
O brasileiro foi condenado à morte em 2004, após tentar entrar no país com 13,4 kg de cocaína no ano anterior. Ele foi flagrado no aeroporto de Jacarta. A droga estava escondida nas ferragens de uma asa-delta.
O ex-instrutor de voo livre é não apenas o primeiro brasileiro a ser executado no exterior, mas também o primeiro ocidental morto pelas autoridades da Indonésia.
Além de Marco Archer, foram fuzilados outros quatro estrangeiros (da Nigéria, do Malauí, do Vietnã e da Holanda) e um indonésio.
O governo do país asiático ignorou os apelas de clemência da presidente Dilma Rousseff.
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