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CTNBio aprova segurança de vacina de Oxford, Anvisa dará palavra final para uso

15 jan 2021 - 13h03
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O Conselho Técnico Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou a segurança do princípio ativo geneticamente modificado presente na vacina contra Covid-19 Oxford/AstraZeneca, em mais um passo para a vacina que será analisada no domingo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a quem cabe autorizar o uso do imunizante no Brasil.

11/01/2021
REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
11/01/2021 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
Foto: Reuters

"Esses 54 membros (do CTNBio) se reuniram hoje e aprovaram por unanimidade essa vacina como sendo uma vacina segura", disse o presidente do CTNBio, Paulo Barroso, em entrevista coletiva em Brasília.

"Toda a parte de eficiência dela, toda a parte farmacológica ainda falta ser avaliada pela Anvisa, que também avaliará uma parte das questões de segurança", afirmou.

Ele explicou que, por conter um organismo geneticamente modificado, a vacina de Oxford, que será produzida no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) precisa também do aval do CTNBio.

Ao contrário da vacina de Oxford, o imunizante CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac, usa a tecnologia de vírus inativado, na qual um vírus morto ou parte de um vírus morto é injetada no paciente para geração de anticorpos.

A Anvisa deve decidir no domingo sobre pedidos de uso emergencial para as vacinas de Oxford e CoronaVac, feitos respectivamente pela Fiocruz e pelo Instituto Butantan.

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