Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Decisão sobre Pizzolato é vergonha para Brasil, diz ministro

Segundo Marco Aurélio, o entendimento da corte italiana sobre a dignidade do preso no Brasil “é procedente”

28 out 2014 - 18h29
Compartilhar
Exibir comentários
<p>&ldquo;O motivo foi n&atilde;o termos penitenci&aacute;rias que preservem a integridade f&iacute;sica e moral do preso. Para n&oacute;s, brasileiros, &eacute; uma vergonha&quot;, disse&nbsp;Marco Aur&eacute;lio</p>
“O motivo foi não termos penitenciárias que preservem a integridade física e moral do preso. Para nós, brasileiros, é uma vergonha", disse Marco Aurélio
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse hoje (28) que a decisão da Justiça italiana de rejeitar a extradição de Henrique Pizzolato é “uma vergonha” para os brasileiros. Na decisão da Corte de Apelação de Bolonha, os juízes entenderam que os presídios nacionais não têm condições de garantir a integridade do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil.

Confira o placar do julgamento voto a voto
Conheça o destino dos réus do mensalão
Saiba o que ocorreu no julgamento dia a dia
Mensalãopédia: conheça os personagens citados no julgamento
Mensalão Kombat: veja as 'batalhas' entre Barbosa e Lewandowski

Segundo o ministro, o entendimento da corte italiana sobre a dignidade do preso no Brasil “é procedente”. “O motivo foi não termos penitenciárias que preservem a integridade física e moral do preso. Para nós, brasileiros, é uma vergonha. Ele exerceu o direito natural de não se submeter às condições animalescas das nossas penitenciárias.”, disse o ministro.

Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Ele fugiu para Itália em setembro do ano passado, antes do fim do julgamento, e foi preso em fevereiro em Maranello (Itália). Em junho, a corte iniciou o julgamento, mas suspendeu a sessão para solicitar esclarecimentos do governo brasileiro sobre as condições dos presídios nacionais.

Em resposta ao governo italiano, a Procuradoria-geral da República e o Supremo informaram que teriam condições de garantir a integridade de Pizzolato. Ele deveria ficar preso no Presídio da Papuda, no Distrito Federal, caso fosse extraditado.

Agência Brasil Agência Brasil
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade