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Defesa de 2º brasileiro tenta evitar execução com internação

19 jan 2015 - 07h25
(atualizado às 07h36)
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Advogados e familiares do brasileiro Rodrigo Muxfeldt Gularte, 42 anos, - que permanece no corredor da morte na Indonésia – tentam interná-lo em um hospital psiquiátrico para que não ocorra a execução. No último sábado, o também brasileiro Marco Archer foi fuzilado após ter sido condenado à pena capital por tráfico de drogas, mesmo crime cometido por Rodrigo. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a defesa de Rodrigo, ele foi diagnosticado com esquizofrenia, mas se recusa a ser internado por acreditar que está são. A execução dele deve ocorrer em fevereiro, segundo o governo local. De acordo com a lei da Indonésia, pessoas com doenças mentais não podem ser executadas.

A família tenta se apressar para cancelar a execução, já que o governo pode cumprir a pena a qualquer momento. A última etapa judicial foi encerrada quando o presidente Joko Widodo negou clemência ao brasileiro, no último dia 9.

Rodrigo foi preso em 2004 no aeroporto de Jacarta ao entrar no país com 6 quilos de cocaína.  Rodrigo estava com dois amigos, mas assumiu o porte da droga sozinho. Atualmente ele está preso em Pasir Putih, mesmo local onde Marco Archer foi preso e executado. Segundo o jornal, ele está deprimido e tentou suicídio colocando fogo no colchão da própria cela. Transtornado, Rodrigo se recusa a receber visitas.

Fonte: Terra
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