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Denunciado por atos de 8 de janeiro, brasileiro foge para a Argentina para vender pastel

Funcionário de restaurante em Buenos Aires pediu refúgio no país e aguarda fim do processo

10 nov 2024 - 09h40
(atualizado às 16h51)
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Ueliton Guimarães está entre brasileiros associados aos atos de 8 de janeiro que agora moram na Argentina
Ueliton Guimarães está entre brasileiros associados aos atos de 8 de janeiro que agora moram na Argentina
Foto: Reprodução/Instagram @elmisiorestaurante

Cerca de 200 brasileiros, acusados de participação nos atos de 8 de janeiro de 2023, ainda aguardam decisão da Comissão Nacional de Refugiados (Conare) na Argentina sobre seus pedidos de refúgio. Enquanto isso, eles tentam encontrar meios para sobreviver no país vizinho. 

Ueliton Guimarães, que está em Buenos Aires e é conhecido entre brasileiros que frequentam um restaurante típico da capital argentina, compartilhou sua história com clientes: a conhecidos, dise que esteve preso e usou tornozeleira eletrônica antes de se mudar para a Argentina.

Segundo o jornal O Globo, Guimarães vive tranquilo por saber que a lei argentina impede sua deportação enquanto o processo de refúgio estiver em andamento. 

Atraídos pela aliança entre o presidente argentino Javier Milei e Jair Bolsonaro (PL), Buenos Aires virou refúgio para muitos destes brasileiros como Guimarães, que trabalha num restaurante que vende pastéis e caldo de cana, onde o português predomina entre os clientes e funcionários.

Relatos indicam que Guimarães conta sua trajetória de vida, marcada por acusações de crimes graves como associação criminosa armada e tentativa de golpe de Estado, de acordo com documentos do STF.

Até que os pedidos sejam analisados, a expectativa é que a situação de Guimarães e dos demais permaneça estável por um longo período.

Fonte: Redação Terra
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