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DF: vigilantes paralisam atividades e bancos ficam fechados

Agências bancárias não podem oferecer atendimento sem a presença desses profissionais

22 jan 2015 - 19h40
(atualizado às 19h40)
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Vigilantes do Distrito Federal iniciaram hoje (22) uma greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada ontem (21) à noite, durante assembleia no Setor Bancário Sul. A estimativa da categoria é que aproximadamente 70% dos 24 mil trabalhadores aderiram ao movimento.

Diversas agências bancárias permanecem fechadas, porque, de acordo com a lei, bancos não podem oferecer atendimento sem a presença de um vigilante.

“O objetivo é parar 100%. Isto inclui órgãos federais, bancos, hospitais e UPAs [Unidades de Pronto Atendimento]”, informou Luiz Paulo Gomes, diretor do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal.

Segundo ele, o sindicato patronal apresentou proposta que não agradou os vigilantes. Ela inclui um aumento salarial de 7%, retirada de uma cláusula do acordo coletivo que garante estabilidade ao trabalhador afastado e criação de um novo piso.

Conforme o sindicalista, nova assembleia deve ser realizada no fim da tarde de hoje para avaliar o primeiro dia da greve. “Se a proposta apresentada for decente, com certeza a categoria votará a favor do fim da greve”, disse.

Por meio de nota, o Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistema de Segurança Eletrônica, Cursos de Formação e Transporte de Valores no Distrito Federal (Sindesp/DF) informou que entrará na Justiça pedindo a decretação da ilegalidade da greve. Para o órgão, a paralisação dos vigilantes tem cunho político e não se justifica.

“Nos últimos três anos, a categoria teve ganho real de 35% acima da inflação. Parar agora, quando o Distrito Federal enfrenta uma grave crise, já conhecida de todos, e quando estamos buscando uma forma de superar os problemas, só agrava a situação. A greve demonstra que tem mesmo cunho político”, avaliou o presidente do Sindesp/DF, Irenaldo Pereira Lima.

Agência Brasil Agência Brasil
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