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Eduardo Bolsonaro compara professores a traficantes em evento pró-armas no DF; vídeo

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado criticou o Ministério da Justiça, a Venezuela e comentou sobre a CPI do 8 de janeiro

9 jul 2023 - 20h08
(atualizado às 20h08)
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Foto: Reprodução: Redes Sociais

Durante um evento pró-armas realizado neste domingo, 9, em Brasília, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez uma comparação entre "professores doutrinadores" e traficantes de drogas.

Bolsonaro fez um discurso dirigido aos manifestantes presentes, no qual criticou o Ministério da Justiça, fez comentários sobre a Venezuela e estabeleceu uma comparação entre professores e traficantes de drogas. 

"Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez o professor doutrinador seja pior", afirmou.

Veja vídeo:

O Encontro Nacional pela Liberdade contou com a presença do deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), fundador do Movimento Proarmas, que organizou o evento em Brasília. 

O grupo garante que se trata de uma "atividade segura", autorizada pelas autoridades do Distrito Federal, de acordo com informações divulgadas em seu portal oficial.

O parlamentar também expressou apoio à conexão entre os atos ocorridos em 8 de janeiro e o Movimento Proarmas, considerando-a como algo positivo.

"Na CPI do 8 de janeiro, vi pró-armas recebendo um ataque e pessoas tentando vincular o [movimento] pró-armas ao 8 de janeiro. Sabe o que isso significa? Que vocês estão fazendo um excelente trabalho", completou

Revogaço

Após assumir a presidência em janeiro, Luiz Inácio Lula da Silva revogou diversas medidas implementadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo a política de armas. 

Essas mudanças incluíram a suspensão de novos registros de clubes de tiro e de colecionadores, atiradores e caçadores (conhecidos como CACs). Também houve uma redução no limite de armamentos que cada indivíduo pode adquirir, de seis para três.

Além de reduzir a quantidade de armas que os cidadãos podem adquirir, a medida estabelece que será necessário apresentar novamente o "comprovante de efetiva necessidade" para a compra de armamentos. Anteriormente, durante o governo de Bolsonaro, apenas uma declaração era suficiente. 

Embora sem apresentar evidências, o parlamentar afirmou que o país liderado por Maduro é o mais violento do mundo.

"A Venezuela é o país mais violento do mundo e o Brasil vai voltar a caminhar nesse sentido, infelizmente vai roubar muita vida de inocente porque os caras do Ministério da Justiça não querem dar o acesso à legítima defesa a todos nós", comentou Eduardo Bolsonaro.

Fonte: Redação Terra
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