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Eduardo Bolsonaro defende soltura de suspeito do caso Marielle

Prisão de Chiquinho Brazão é votada na CCJ da Câmara

10 abr 2024 - 15h36
(atualizado às 15h39)
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- O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), defendeu nesta quarta-feira (10) a soltura do deputado Chiquinho Brazão (sem partido), detido por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) e apontado como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) em 14 de março de 2018.

Eduardo afirmou que o caso Brazão "agora é a isca para que pessoas condenem o deputado para prisão antes do julgamento completado, mesmo fora do flagrante?.

"O que menos importa hoje é a liberdade individual do deputado Brazão. O que importa é se vamos seguir a Constituição ou se seremos reféns da nossa votação de hoje", acrescentou ele, durante a discussão da situação de Brazão na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

A deputada bolsonarista Caroline de Toni, titular da Comissão, presidiu a sessão onde houve polêmicas entre parlamentares da extrema-direita e do Psol. A bancada do Partido Liberal (PL), a maior da Câmara, deve ter maioria de votos em favor da liberdade de Brazão, que é apontado como um dos mentores do crime e supostamente vinculado às milícias do Rio.

Na manhã desta quarta (10), aumentou o movimento em favor da soltura de Brazão, que está preso na Penitenciária Federal da Papuda, em Brasília, junto com seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil fluminense.

Já a deputada Erika Hilton, líder da bancada do PSOL, criticou as negociações para livrar o deputado da cadeia. "É um choque que ainda haja deputados pelos corredores da Casa falando em inconsistências do processo. São seis anos esperando uma resposta para o caso Marielle", disse.

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Ansa - Brasil   
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